Fará sentido uma reflexão sobre o lugar do Jogo nos Museus?
O Jogo como uma representação da Liberdade!
Sábado, dia 13 de novembro : Tarde de Jogos em Família –
15:00 – 18:00 Anagrama – Av. Berlim 35 C Lisboa
Museu Educação e Diversidade
Vai para alguns anos, quando tinha tempo e disponibilidade para observar o que os museus em Lisboa estavam a produzir de relevante, visitei uma exposição organizada pelo Museu do Desporto, comissariada pelo seu Diretor Pedro Cardoso Pereira, onde nos propunha uma exposição a partir da abordagem do “Jogo no Desporto”
Tratava-se então duma narrativa experimental, sobre um tema que como todos sabemos é de grande relevância social. O Jogo está presente no quotidiano de todas as idades, dos mais novos aos mais idosos, das escolas ao lazer, exaltado como virtude ou punido como vício.
Todos sabemos que nos nossos museus, que são instituições sérias doutros tempos, o lúdico está ausente. Portanto os museus não são lugares para se jogar!
Mas, imaginemos pensar o Museu como um espaço de jogo. Como uma tela onde, durante um tempo definido, e num determinado espaço se cria uma história: Um lugar onde se pratica uma atividade especial
O imaginemos o museu/jogo como uma representação da vida social, limitada no espaço e no tempo que se processa-se de acordo com regras previamente definidas, reais e imaginárias. Não vale fazer batota, nem é permitido mudar as regras a meio. Não será então o Museu/jogo uma representação da Liberdade. E Fará sentido uma reflexão sobre o lugar do Jogo nos Museus?
Fiquei com o assunto debaixo de olho e tenho vindo a trabalhar sobre a questão. Mas como em tudo, nada melhor que praticar:
Sábado, dia 13 de novembro : Tarde de Jogos em Família –
15:00 – 18:00 Anagrama – Av. Berlim 35 C Lisboa
Museu Educação e Diversidade
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“A limitação no espaço é ainda mais flagrante do que a limitação no tempo. Todo jogo se processa e existe no interior de um campo previamente delimitado, de maneira material ou imaginária, deliberada ou espontânea. Tal como não há diferença formal entre o jogo e o culto, do mesmo modo o ‘lugar sagrado’ não pode ser formalmente distinguido do terreno do jogo. A arena, a mesa de jogo, o círculo mágico, o templo, o palco, a tela, o campo de tênis, o tribunal etc., têm todos a forma e a função de terrenos de jogo, isto é, lugares proibidos, isolados, fechados, sagrados, em cujo interior se respeitam determinadas regras. Todos eles são mundos temporários dentro do mundo habitual, dedicados à prática de uma atividade especial (Johan Huizinga, Homo Ludens, 2014, p. 13).
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