Inaugurada no passado dia 10, está patente, até 20 de Junho, no Museu do Oriente, uma exposição retrospetiva de Nuno Barreto, cujo espólio artístico foi legado à Fundação Oriente, subordinada ao título «Beber na da água do Lilau». O título evoca a tradição de que "aquele que beber da água do Lilau jamais esquecerá Macau". Os depósitos de água subterrânea da zona do Lilau constituíam a principal fonte de água natural em Macau. Nuno Barreto fez a sua formação académica na Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1966, de onde seguiu para uma pós-graduação na prestigiada Saint Martin´s School of Art, em Londres. Foi professor auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e posteriormente convidado pelo governo de Macau a preparar o projecto da Academia de Artes Visuais do Instituto Cultural de Macau, que dirigiu desde a sua fundação, em 1988, sendo posteriormente director da Escola de Artes Visuais do Instituto politécnico de Macau de 1993 a 1997. Acrílicos, guaches, cadernos de desenhos, esboços, apontamentos, revistas, livros, catálogos e fotografias, transportam-nos – segundo se lê no anúncio da mostra - «para a sua vivência e transformação desde a pintura abstracta à pintura figurativa, à medida que foi entendendo o seu propósito de captar o espírito de um lugar assim como as gentes que povoam a cidade de Macau, a terra que, segundo o próprio, “lhe entrou no sangue para nunca mais sair”». |
Uma das obras em exposição.jpg
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