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[Museum] PATRIMÓNIO E GUERRA: o uso do trabalho patrimonial para fins de guerra e de ataque a outros Povos e Culturas

To :   museum <museum@ci.uc.pt>
Subject :   [Museum] PATRIMÓNIO E GUERRA: o uso do trabalho patrimonial para fins de guerra e de ataque a outros Povos e Culturas
From :   Pedro Pereira <pedropereiraoffic@outlook.com>
Date :   Sat, 2 Apr 2022 09:48:18 +0000

 

O valor do Património, para construir o conceito de Humanidade – sobretudo, nestes momentos difíceis em que ela é posta em causa – não devia ser defendido pelos museus e pelas demais instituições responsáveis pelo Património? Ficarem passivos nestes momentos, não será serem cúmplices de uma inação atentatória da sua missão?

O uso do trabalho patrimonial para fins de guerra e de ataque a outros Povos e Culturas merece reflexão, vigilância e apuramento da verdade. Até existem Convenções que tentam controlar esse problema.

O uso do Património para fins de guerra de destruição maciça foi a questão apresentada na ONU, em 18 de março de 2022. Concretamente, o trabalho patrimonial de investigação, datação e conservação de espécies biológicas e microbiológicas.

Não sabemos se é verdade ou mentira. Mas é um facto, o ter sido apresentado nessa reunião da Organização das Nações Unidas pela Rússia, acompanhado por alegadas provas, as quais os Estados Unidos se recusaram a submeter ao escrutínio e investigação.

Sobre este assunto, o Professor Pedro Pereira Leite publicou no Twitter uma mensagem, referindo dois textos. O artigo de Ignacio Ramonet, director de Le Monde Diplomatique (diario16.com/el-mensaje-urgente-de-ignacio-ramonet-le-monde-sobre-la-reunion-del-consejo-de-seguridad-de-la-onu-y-las-aves-de-destruccion-masiva/) e o artigo de Beatriz Talegón (“Aves de destruição maciça, nova arma do Pentágono resistir.info”).

 

 

Aves de destruição maciça...

 

Urgente”, é como começa o texto de Ignacio Ramonet, director de Le Monde Diplomatique, para explicar o que aconteceu no Conselho de Segurança da ONU.

Na ruidosa reunião no Conselho de Segurança da ONU, realizada a pedido da Rússia, sobre o desenvolvimento de armas biológicas estado-unidenses no interior da Ucrânia, ocorreu o seguinte:

1 - O delegado russo entregou documentos e provas, para que ficassem registadas na acta da sessão, as quais confirmam o seguinte:

-- Financiamento oficial do Pentágono para um “aparente” programa de armas biológicas na Ucrânia.

-- Nomes de pessoas e empresas estado-unidenses especializadas nas provas e documentos envolvidos neste programa.

-- A localização dos laboratórios na Ucrânia e as tentativas realizadas até agora para ocultar as provas.

2 - Outra surpresa do representante da Rússia foi anunciar as localizações dos laboratórios estado-unidenses que fabricam e ensaiam armas biológicas em 36 países do mundo (um aumento de 12 países em relação à sessão anterior).

3 - O delegado russo especificou as doenças e epidemias, os meios para a sua libertação, os países nos quais estão a ensaiar e quando e onde foram efectuados os experimentos com ou sem o conhecimento dos governos destes países.

4 - O delegado russo confirmou publicamente que entre os experimentos e os efeitos está o vírus responsável pela actual pandemia (covid-19) e a grande quantidade de morcegos utilizados para transmitir este vírus.

5 - Os Estados Unidos negam. Em França e na Grã-Bretanha, seus aliados, o reflexo entre os seus povos é muito violento.

6 - A Organização Mundial de Saúde nega ter conhecimento da existência de experimentos biológicos na Ucrânia e diz: Toda a nossa informação é que são laboratórios de investigação médica para combater enfermidades (e a Rússia prova, com evidências, a correspondência regular e visitas de peritos da OMS aos laboratórios estado-unidenses suspeitos em todo o mundo).

7 - A China ataca todos, e diz ao delegado dos EUA: “Se negas e estás seguro da tua inocência, por que te negas desesperadamente a permitir a realização de uma investigação por parte de especialistas a fim de averiguar a verdade, especialmente com documentos e provas contundentes?

 

Aves de destruição maciça

A Rússia não esperava descobrir, como parte da sua campanha militar na Ucrânia, aves numeradas produzidas por laboratórios biológicos e bacteriológicos na Ucrânia financiados e supervisionados pelos EUA.

Mas o que são os pássaros numerados?!

Depois de estudar a migração das aves e observá-las ao longo das estações, os especialistas ambientais e os zoólogos poderão conhecer o caminho que estas aves tomam a cada ano na sua viagem sazonal, incluídas as que viajam de um país para outro e até de um continente para outros.

Aqui entra em acção o papel dos serviços de inteligência das partes que conduzem um plano malévolo. Um grupo destas aves migratórias são “detidas”, digitalizadas, e providas de uma cápsula de germes que levam um chip para serem controlados através de computadores. A seguir são libertadas de novo para unirem-se às aves migratórias nos países onde se planeia efectuar o dano.

Sabe-se que estas aves tomam um caminho desde o mar Báltico e o mar Cáspio até o continente africano e o sudeste asiático, assim como outros dois voos a partir do Canadá para a América Latina na Primavera e no Outono. Durante o seu longo voo monitora-se o seu deslocamento passo a passo por intermédio de satélites e determina-se a sua localização exacta. Se querem, por exemplo, prejudicar a Síria ou o Egipto, o chip é destruído quando o pássaro está nos seus céus. Mata-se o pássaro que cai levando a epidemia. Assim, as doenças se espalham neste ou naquele país. Dessa forma, o país inimigo é prejudicado sem nenhum custo militar, económico e político.

A numeração das aves migratórias é considerada um delito pelo direito internacional, porque são aves que penetram o céu e o ar de outros países. Se se lhes abastece de germes, então esta ave converte-se numa arma de destruição maciça. Portanto, no direito internacional, considera-se proibida a utilização de aves para lançar ataques mortais contra um oponente. Quem comete um acto tão imoral e desumano é castigado. Os EUA não tremem diante de nenhum castigo, pois ninguém se atreve a castigá-los. Mas tremem diante do estigma que acompanhará a sua vida e da sua exclusão completa como país crível, inclusive perante os seus aliados.

Os russos têm uma forte carta de pressão, quando dizem que capturaram as aves. Isto quer dizer que os americanos foram agarrados com as mãos na massa, com todos os pormenores contidos que provam a condenação decisiva. Isto obriga a pensar na possibilidade de que todos os vírus que infectaram humanos neste século, especialmente os últimos, como o ébola que afectou a África, o antrax, a gripe porcina e aviar, e actualmente o Covid-19, provenham todos de laboratórios financiados e administrados pelos EUA.

E foi isto que fez com que a China apresentasse uma solicitação urgente, séria e estricta para realizar uma investigação internacional sobre o surgimento repentino do coronavírus. É muito provável que os Estados Unidos tenham utilizado aves migratórias para matar cidadãos da China.

 

30/Março/2022

(Beatriz Talegón, Aves de destruição maciça, nova arma do Pentágono (resistir.info)

 

 

Pedro Manuel-Cardoso

 

 

 


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