Apresentação
«Se existe sector em que profunda mudança se fez repercutir na Arqueologia Portuguesa pós-IPA, a Antropologia Física e a “Arqueologia da Morte” representam-no certamente.
Inseridas entre o oceano e os paleo-estuários do Tejo e Sado, as chamadas “penínsulas” de Lisboa e Setúbal definem uma parte importante da Estremadura Atlântica ou Portuguesa e constituem palco adequado a estes V Fragmentos de Arqueologia.
As mudanças formais que a “barca de Caronte”, enquanto metáfora para as formas que o tratamento da morte vai assumindo ao longo dos tempos, podem, assim, enquadrar-se com o elemento líquido e o mundo dos vivos, para quem, em primeira e última instância, vão efetivamente funcionar.
O importante incremento da atividade arqueológica neste território nas últimas duas décadas tem sido fundamental na recolha de um maior conhecimento acerca destas práticas em períodos pretéritos. Com efeito, uma nova abordagem, assente na multidisciplinaridade científica da investigação, tem proporcionado novos resultados e conhecimentos acerca desta matéria, permitindo a obtenção de novas pistas para as pessoas que viveram neste espaço geográfico, e têm vindo a construir a sua História.
Urge, pois, sistematizar e divulgar junto do público interessado todo este investimento científico que tem vindo a ser desenvolvido por arqueólogos, antropólogos, químicos, historiadores, etc.».
(A Comissão Organizadora)
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