Caros colegas e amigos,
O debate do mês de Março realiza-se no próximo dia 23, em Aveiro, no Auditório do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. Será das 18h às 20h e a entrada será livre, sujeita à lotação da sala.
Em vários países, governos e autarquias, mas também profissionais da cultura, abordam a questão da chamada “falta de público” com base, principalmente, na barreira financeira. Outros consideram que não se dá valor se não se pagar algo para entrar. Várias entidades culturais e tutelas avançam com oferta de entradas gratuitas ou de vouchers a jovens e seniores, esperando que os públicos-alvo passem a frequentar mais; ao mesmo tempo, eventos culturais com artistas-estrelas esgotam rapidamente (apesar do alto valor dos bilhetes) e outros, de entrada gratuita, ficam a aguardar pelos visitantes e espectadores. Como explicar tudo isto? Qual a base que serve para a tomada de decisões sobre gratuitidade e de que forma estas iniciativas são avaliadas? A barreira financeira será uma barreira para todos? Necessitaria de uma análise mais profunda?
Foram convidadas para contribuir para este debate as seguintes pessoas:
- Delfim Bismarck, Vice-presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha;
- Francisca Carneiro Fernandes, Directora de Novos Projectos na área da Cultura do Município do Porto;
- Gil Moreira, Arquitecto, investigador e artista visual;
- Luís Portugal, Programador e Gestor Cultural do Cineteatro de Estarreja
- Maria Vlachou, Directora Executiva da Acesso Cultura.
A moderação será da responsabilidade de Léa Lopez, mediadora e produtora cultural.
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