Para que nascemos, se morremos?
Demos autorização para nos terem feito nascer?
Perguntaram-nos se dávamos licença para nos fazerem nascer?
Para quê?
Apenas para criar mais uma cópia (cria humana)?
Basta umas incubadoras 3D, e far-se-ão as mesmas cópias e recópias. Nem sequer é necessário "género". Já quase todos os países ditos «Desenvolvidos» estão a fazer isso.
Para que são necessárias tantas réplicas?
Não é tudo um processo de repetição do mesmo? Já vamos em 8.000 milhões de cópias.
Tudo feito de átomos e células que se vão agregando e desagregando.
Nascer e morrer. Início e fim. As palavras e os nomes que damos às coisas-do-mundo não servirão para lhes construir uma identidade falsa, antropocentricamente humana, pois não são nada disso?
What are we born for if we die?
Did we give permission to give birth to us?
They asked us if we gave permission to give birth to us?
What for?
Just to create one more copy (human offspring)?
All it takes is a few 3D incubators, and the same copies and reprints will be made. You don't even need "gender." Almost all the so-called "developed" countries are already doing this.
Why do you need so many replica?
Isn't it all a process of repeating the same? We're already at 8,000 million copies.
All made up of atoms and cells that are aggregating and disintegrating.
Being born and dying. Start and end. Won't the words and names we give to the things of the world serve to construct a false, anthropocentrically human identity, because they are nothing
of the sort?
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