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[Museum] Catástrofes, Conflitos e Atentados ao Património Cultural

To :   museum <museum@ci.uc.pt>
Subject :   [Museum] Catástrofes, Conflitos e Atentados ao Património Cultural
From :   Humberto Rendeiro <hrendeiro@gmail.com>
Date :   Thu, 2 May 2024 12:04:03 +0100

O Castelo de Leiria irá organizar no próximo dia 4 de maio, às 15h00, uma mesa-redonda intitulada Catástrofes, Conflitos e Atentados ao Património Cultural.

Na base deste encontro está a exposição de fotografia, patente na Torre de Menagem do Castelo de Leiria, organizada no âmbito do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, com o propósito de “mostrar para não deixar esquecer”. Trata-se de uma exposição centrada em trabalhos fotojornalísticos internacionais, que nos leva até Palmyra (Síria), Lahore (Paquistão), Bamyan (Afeganistão), Kabaka (Uganda), entre outros lugares, onde as catástrofes, os conflitos e os atentados deixaram um rasto de destruição irreparável no património cultural.  

A sessão de boas-vindas aos palestrantes e convidados será realizada pela Vice-presidente da Câmara Municipal de Leiria, Anabela Fernandes da Graça. Por sua vez, a moderação da mesa-redonda ficará a cargo de Luís Raposo, Membro do Conselho Executivo do ICOM Mundial, que dará o mote para o debate através da apresentação de uma comunicação intitulada “Património Cultural, destruições humanas e catástrofes naturais”. Seguindo-se a discussão entre os restantes especialistas convidados, nomeadamente: Margarida Donas Botto (Museus e Monumentos de Portugal E.P. / ICOMOS), Carlos Fabião (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), Judite Primo (Universidade Lusófona / Cátedra UNESCO), António Ginja (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra).  

Considera-se que os museus, os monumentos, as cidades protegidas – o património cultural no seu todo – representam a preservação da memória. São, portanto, baluartes de resistência contra a irreversível passagem do tempo. Mas, por outro lado, as catástrofes, os conflitos e os atentados sobre este mesmo património cultural, aniquilam o perpetuar dessas memórias. Sejam elas pessoais ou coletivas. Pois, não raras as vezes, a destruição é total. Assim, através desta exposição e desta mesa-redonda, o Castelo de Leiria pretende que não se deixe esquecer. Não deixar esquecer os atentados praticados pela crueldade. Não deixar esquecer a destruição inerente dos conflitos. Não deixar esquecer as catástrofes provindas dos fenómenos naturais.


Atentamente

Humberto


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