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[Museum] ‘Número Absurdo’: património e matemática | Exposição e Debate | Museu do Ser-Humano

To :   museum <museum@ci.uc.pt>
Subject :   [Museum] ‘Número Absurdo’: património e matemática | Exposição e Debate | Museu do Ser-Humano
From :   Pedro Pereira <pedropereiraoffic@outlook.com>
Date :   Sat, 28 Sep 2024 23:17:15 +0000


 
 
MUSEU DO SER-HUMANO
 
Coord. Pedro Manuel-Cardoso
Conselho Consultivo: Elísio Summavielle, Kevin Shirley, João Azenha da Rocha, Maria Isabel Tristany, Vitor Malburg Patrianova
 
o ‘Número Absurdo.
A consequência da criação do ‘número absurdo’, em matemática, para a musealização do ser-humano.
 
Debate e Exposição
 
 
A musealização do esforço humano de procura da compreensão sobre o «aparecimento da Existência» (i.e., «nada+1», sendo ‘nada’ diferente de 0), conduziu à criação, em matemática, no seio da teoria dos números, do «número absurdo». O aparecimento do «número absurdo» cria um nível de abstração mais geral do que aquele a que se tinha chegado até ao momento.
 
O «número absurdo» (A) é obtido pelo cálculo da raiz quadrada de um «número complexo» (C) sobre o inverso de um «número complexo» (inC). Em que, A>C. Até ao momento, o «número complexo» inclui os «números reais, hiper-reais, irracionais, imaginários, transcendentais (os ‘números reais’ que não são algébricos) e híbridos (a+bi)». Os quais, servem para calcular do infinito(-) ao infinito(+). Ora, o nível de abstração do «número absurdo» consegue ser superior ao de (MIP*=RE > MIP=NEXT > IP=PSPACE > NP).
 
A investigação do Museu do Ser-Humano, nesta Exposição e Debate, mostra que a procura do momento de «aparecimento da Existência» expressa-se, a nível empírico, no fenómeno físico de sucessiva perda de matéria (desmaterialização). Observável na perda de massa e energia do actual corpo humano, durante as sucessivas cópias e recópias do ser-humano. Que se manifesta por sucessivas re-substanciações e mudanças de estado do corpo, à medida que esse ciclo comportamental humano vai alcançando maior êxito na «compreensão do aparecimento da Existência». Actualmente, esse processo alcançou o nível técnico de «co-evolução ser-humano – máquina», visível no comportamento vulgarmente designado por automação e robotização.
 
Esse facto físico, de perda de matéria (desmaterialização) até à compreensão do «aparecimento da Existência», é uma consequência do esforço humano de busca dessa compreensão. O «número absurdo», ao conseguir um nível de abstração superior ao actual, cria a possibilidade de uma fórmula e de uma equação para guiar esse processo de recuo até ao ‘nada’. Permite, inclusive, definir uma ‘derivada’ (um padrão, uma função matemática, uma lógica de acção, ou um invariante) desse movimento, que poderá tornar mais rápido esse processo de compreensão.
 
Em suma, considerando a célebre definição de matemática de B. Russel (“Recent Work on the Principles of Mathematics”, International Monthly, vol.4, 1901), de que a matemática pura consiste em afirmações do tipo, “se tal e tal proposição é verdadeira de qualquer coisa, então, uma outra proposição de tal e tal é verdadeira dessa coisa”, ou seja, de que a matemática é «qualquer coisa de qualquer coisa até coisa nenhuma», poderíamos definir este trabalho de musealização realizado pelo Museu do Ser-Humano como sendo «criar fios de lógica, tecendo padrões».
 
 
fábrica do Impronunciável
30 setembro 2024
 
 Pedro Manuel-Cardoso
 

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