|
AS COISAS ... "One of the greatest scientific achievements of the 19th century was Mendeleev's discovery of the periodic table, which organizes the basic building blocks of matter into sets of substances with similar properties."
OS NOMES DADOS À RESPRESENTAÇÃO DAS COISAS ... "One of the greatest mathematical achievements of the 20th century was the discovery that there is a kind of periodic table for symmetries. This table contains infinitely many groups, but most of them are arranged
into families."
O COMPORTAMENTO DAS COISAS E DOS SEUS NOMES ... "Every finite symmetry group can be broken up, in a well-defined manner, into 'indivisible' symmetry groups (atoms of symmetry, so to speak). These basic building blocks for finite groups are known as 'simple
groups', in the sense of 'not made up from several parts'... Just as atoms can be combined to build molecules, so thes 'simple groups' can be combined to build all 'finite groups'."
A INTERFERÊNCIA HUMANA ... "The proof of the 'Classification Theorem for Finite Simple Groups' when first completed, ran to about 10,000 pages in mathematical journals. It has since been reworked, and is now estimated that when complete it will be 5,000
pages long." [....] "This classification was obtained between 1955 and 2004 through the joint efforts of about a hundred mathematicians, ultimately following a programme proposed by Daniel Gorenstein." (Ian Stewart, 2013, "Symmetry...", Oxford
University Press)
...
Em 30 de agosto de 2025, por ocasião do debate e exposição no Museu do Ser-Humano sobre a hipótese de uma 'Tabela de Rotação das Partículas', foi discutida a possibilidade do número de rotações que especificam as diferenças entre as partículas
pudesse estabelecer uma relação algébrica com o que acontece na ''classificação dos grupos finitos" (e 'esporádicos'), que também se organizam numa espécie de 'famílias'. Se tal acontecer, estamos perante uma relação entre física e matemática
(entre os nomes e as coisas nomeadas, entre as coisas e as
representações). Quiçá, um casamento de conveniência (uma necessidade), que confinaria a actual imaginação do actual ser-humano.
Ora, isso levar-nos-ia a uma hipótese ainda muito pior. Pois, se esse funcionamento do universo e da natureza fôr idêntico nas várias escalas [concretamente, entre a 'tabela da rotação das partículas', o 'modelo padrão', a 'tabela periódica
de Mendeleev', e o 'modelo do comportamento e evolução da vida'], então, será legítimo supor que
o funcionamento e o aparecimento da cognição (em relação aos diferentes níveis da sua complexidade) obedecerá ao mesmo processo de sucessiva intrincação, justaposição e integração, podendo ser representado também pela álgebra. Como se pensamento e espírito
fossem a mesma existência do que tudo o resto. Apenas, A VIDA DAS COISAS.
O interessante desta 'vida das coisas' é estarem expostas em Lisboa, simultâneamente em três excelentes exposições de dois museus. E serem um assunto tanto do 'Ocidente' como do 'Oriente', manifestado desde há milhares pelo ser-humano. Refiro-me
às duas exposições no Museu do Oriente ("Deuses de Terra. escultura Velar" e "Japão: festas e rituais") e à exposição no MUDE: Museu do Design ("Para que servem as Coisas?").
É este o conteúdo desta Exposição e o tema do Debate no Museu do Ser-Humano no próximo dia 30 de outubro de 2025.
fábrica do Impronunciável
Lisboa
30 outubro 2025
|