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[Museum] Museu do Ser-Humano | exposição e debate | A Compressão de cada Fazer | 17out2025

To :   museum <museum@ci.uc.pt>
Subject :   [Museum] Museu do Ser-Humano | exposição e debate | A Compressão de cada Fazer | 17out2025
From :   Pedro Pereira <pedropereiraoffic@outlook.com>
Date :   Mon, 13 Oct 2025 13:43:28 +0000



MUSEU DO SER-HUMANO

(coord.) Pedro Manuel-Cardoso
Conselho Consultivo: Elísio Summavielle, João Azenha da Rocha, Kevin Shirley, Maria Isabel Tristany, Vitor Malburg Patrianova

exposição e debate
A COMPRESSÃO DE CADA FAZER

17 outubro 2025

A atração de cada Fazer, relativamente aos que é capaz de comprimir à sua volta, é um fenómeno análogo a uma força capaz de os submeter a uma gravidade ou translação que os faz convergir, isto é, que os aprisiona nela. Implica uma assimetria de energia, densidade, e temperatura. As ilusões, utopias, crenças, fés, certezas, verdades, evidências, projectos, objectivos, e outras coisas do mesmo género, são manifestações dessa compressão do Fazer.
A atração de cada Fazer (essa força que atrai outros fazeres) é --- em cada época, em cada nível de complexidade e abstração, e em cada estádio evolutivo --- análoga ao que acontece em matemática aos 'grafos de Cayley' dentro do 'teorema de classificação dos grupos finitos simples'. Concretamente, de existirem grupos em que um determinado número reduzido de elementos é suficiente para se obterem todos os outros, bastando multiplicarem-se esses elementos entre si. Facto que, em 1989, conduziu à 'conjectura de László Babai, William Kantor e Alex Lubotzky', que Martin Kassabov demonstrou em 2007: "for every positive constant there exists a number K such that every non-cyclic finite simple group has a set of at most K generators whose Cayley graph is a expander with that constant".
Este fenómeno exprime-se desde a escala física até às escalas simbólica e imaginária, passando pelas escalas química, biológica, social e cultural. Uma língua gerada por um alfabeto, ou um programa gerado por um código, são bons exemplos. Mas existem muitos mais, que podem ser representados visualmente numa Exposição: seja um determinada coreografia gestual ou composição vocal: seja um determinado estilo de arte, design, música ou literatura; seja uma determinada mentalidade, comportamento ou ideologia; seja uma determinada moral ou ética; seja uma determinada espécie de vida biológica ou agregado químico; seja um determinado tipo de objectos, cores, sons ou imagens. E assim sucessivamente.
Esta Exposição mostrará exemplos desse fenómeno, isto é, desse limite, desse confinamento e dessa compressão, a que estão sujeitos a percepção e o discernimento humano.
Esta Exposição, assim, deste modo, sucede à que propusemos ao 'Museu Nacional de História Natural' da Universidade de Lisboa, que foi aceite em 31 de maio de 2006, intitulada "Pôr em Código".

Pedro Manuel-Cardoso





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