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Acaba de ser
apresentada a revista do Museu Arqueológico Municipal José Monteiro, do Fundão,
chamada Eburobriga, em homenagem a um topónimo romano localizado nas
imediações.
Para além do
texto de apresentação, da responsabilidade do Presidente do Município, Dr.
Manuel Frexes, e de um texto sobre o papel dos museus na promoção do património
e da história local (da autoria de Ana Merecdes Stoffel), António Martinho
Baptista estuda a arte paelolítica de ar livre no Rio Zêzere; Maria José Machado
apresenta a reconstrução volumétrica de quatro peças cerâmicas proto-históricas
da região; F. Patrício Curado dá a conhecer uma ara dedicada a Apolo e retoma a
leitura do teónimo Quangeius numa outra ara, dedicada por Camira Bouti f.
(HEp 3 471); João Mendes Rosa propõe que, no epitáfio romano de Lubaecus (AE
1977 363), em vez de Apanonis se leia Apanoni T(aporus?); J. Mendes Rosa e
Pedro Salvado dão conta de "elos perdidos", no que concerne à romanização e à
Idade Média no termo do Fundão; Luís Raposo reclama «prioridade ibérica» para a
Arqueologia do Vale do Tejo; Raquel Vilaça estuda o povoamento proto-histórico
na periferia da Gardunha; José d'Encarnação considera que, no epitáfio de um
Boutius Pelli f., se deve ler gentis Aesuriorum, sendo
Aesurius um gentilício presente na epigrafia de Mérida; Joaquim
Candeias da Silva discreteia sobre o território de Alpreada ao tempo dos
romanos. Espaço ainda para Pinharanda Gomes se debruçar sobre a personalidade de
Tomás de Gamboa, não já, porém, no domínio da Arqueologia.
Contacto: ebvrobriga@mail.pt
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