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Joana, felicito-a efusivamente pelo interesse que revela na preservação do património, contudo tenho comentários: > Parece-me que grande parte do problema passa pela divulgação > de informação. Quantas pessoas em Portugal terão conhecimento > do valor científico das gravuras de Foz Côa, de forma a > poderem acarinhá-las e defendê-las?? Esse é talvez o sítio arqueológico mais badalado nos últimos anos (graças à barragem). Quem não conhece é porque não se interessou ...! > Não deveria haver mais propagação de informação?? > Uma pessoa que não está informada, ou que não procura > voluntariamente essa informação, não pode proteger uma > coisa que desconhece! Temos que levar este tipo de ideias > à casa das pessoas. Toda a gente que investiga em algum domínio tem obrigação de divulgar os seus resultados, e isto implica publicações científicas, mas também acções de divulgação para o grande público. Neste sentido, concordo consigo. No entanto, convem não cairmos em atitudes paternalistas. O interesse também tem que partir dos interessados, que somos todos nós! > Se calhar também ninguém procura as tretas das companhias > da TVI (peço desculpa por esta parcialidade), ou as novelas > brasileiras da SIC, mas o certo é que estas chegam a casa de > cada um de nós ao longo do dia-a-dia e > encontram-se "na boca do povo". Aí é que está enganada. As telenovelas aparecem em horário nobre porque é isso que o(a) tele-espectador(a) típico quer ver. O canal de televisão que substituir as telenovelas em horário nobre por programas de divulgação científica, histórica, etc. está condenado à falência (excepto se for financiado pelo estado). São temas demasiado complicados, que exigem algum uso do cérebro, e portanto são poucos os que apreciam. > Não podemos apenas ficar a olhar a destruição de > mais um "castro", de mais uma mamoa, da Casa de Almeida Garrett, > de um troço do Aqueduto das Águas-Livres, A solução é pressionar alguém na tutela, directamente ou através da comunicação social. Como diz o Filipe Castro, "dá trabalho", mas é a única solução. Quanto à Casa Almeida Garrett, nem percebo qual o problema. Basta meter um pedido de classificação do imóvel, para congelar qualquer projecto de demolição. Penso que qualquer pessoa o pode fazer. Portanto, deduzo que esta casa não deve interessar a ninguém. > Triste ou não, inaceitável ou não, algo tem de mudar... Yep! Luís Seabra Lopes
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