Re: [Archport] Comunicado APA

[Alexandre Monteiro <alexandre.monteiro@gmail.com>]

O problema tem uma raíz primeva: um pecado original, digamos assim:
há, por acaso, alguma posição conjunta dos arqueólogos portugueses?
Alguma vez a classe foi unida?

Estou em crer que não: basta relembrar polémicas, passadas e
presentes, com protagonistas tão ilustres como a Mila, o Osterbek, o
Vitor Oliveira Jorge, o João Zilhão, o Paulo Pereira e demais
académicos e membros temporários do Governo, que deram na praça
pública, a imagem real do que é ainda a Arqueologia Portuguesa: um
conjunto de capelinhas onde peroram um conjunto de sumidades que
estuda, escava e investiga apenas uma pequena parte do património
arqueológico português - o famigerado Paleo/ Neolítico e o Romano - e
um outro conjunto de empresas, sociedades unipessoais e outras figuras
de estilo que abocanham o cada vez mais apetecido mercado dos estudos
de impacto ambiental, enquanto se destroem e/ou se deixam destruir,
por exemplo, (é o último que veio a lume, mas haverá certamente muitos
outros), partes do Aqueduto das Águas Livres.

Volto a perguntar: que classe profissional temos?

Quer quer ela, como um todo? Quer o IPA? Quer novamente o IPPAAR?
Quererá ela alguma coisa para além da manutenção confortável de alguns
status quo?

On 2/2/06, Joao Paulo Pereira <Joaop@inag.pt> wrote:
> O problema não vem da saída do Roseta e ele ser do PS e o actual governo dever de manter a política PS anterior.
> O problema vem do actual governo ser mais laranja que o governo do Barroso / Lopes.
> Se não for azul macacos me mordam.
>
> João Paulo Pereira
>
> Nota: Esta mensagem não implica qualquer compromisso de qualquer tipo da instituição.
>
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