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Talvez não seja o melhor local para falar destes
assuntos, caros archportianos.
Mas à falta de um melhor local ou
site que chegue a uma maior quantidade de arqueólogos, é importante que se
fale no assunto.
Das escassas intervenções e de uma apatia
generalizada que se vem observando no mundo da Arqueologia Portuguesa, destaco
algumas ideias que merecem algum comentário.
São achas para a fogueira....
A fusão do IPA com o IPPAR ou com um ou mais
institutos é preocupante. Não é coisa nova, como muitos já
referiram.
Preocupante é a apatia geral que se vive.
Preocupante é a falta de união da classe dos
arqueólogos quer eles estejam no IPA, no IPPAR, numa Câmara Municipal, num
Museu, numa Universidade ou numa empresa de prestação de serviços de
arqueologia.
Das razões porque não deve ser o IPA ser ligado a
outros institutos já o sabemos. Qualquer arqueólogo o sabe.
Se actualmente já é difícil a intervenção do IPA em
algumas áreas, como será quando estiver fundido noutra instituição?
O problema que me parece estar em causa é que a
comunidade arqueológica continua muito dividida e não faz valer os seus
direitos. Não se une, em prol da Arqueologia. Cada um defende o seu tacho, por
mais pequenino que ele seja. E alguns até defendem um tacho bem grande e ficam
caladinhos, a ver no que é que dá.
Algumas das ideias expressas suscitam-me alguns
comentários. Ao José Arnaut gostaria de dizer que concordo com ele e já enviei
uma mensagem ao Poder Político defendendo a não fusão do IPA e porquê. Só não
concordo com ele quanto à funcionalidade modelo do IPA.Reconheço que no início o
IPA era um organismo muito funcional e prático, na maneira de resolver os
problemas. Mas como todos os organismos do Estado, o IPA tem vindo a
burocratizar os processos, tornando o mundo empresarial da arqueologia muito
complicado de gerir.
Se no início foi criado um pacote legislativo que
permitiu ultrapassar algumas dificuldades, nos últimos anos temos assistido a
uma verdadeira estagnação nessa matéria.
Quanto à APA, apesar de considerar que se encontra
num impasse intolerável, não posso deixar de louvar a posição sempre
interventiva do Sérgio Carneiro e não concordo em nada que já seja tarde para
intervir e tentar mudar o rumo do que parece inevitável. As manifestações e
manifestos realizados no passado deram alguns frutos. Ou já ninguém se
lembra?
A minha posição vai mais no sentido da intervenção
do Alexandre Monteiro. É preciso unir a classe dos arqueólogos que andam de
costas voltadas uns para os outros. É preciso que se sentem à mesma mesa e falem
dos reais problemas da arqueologia e apontem soluções e
iniciativas.
Por mim estou disposto. Digam onde e quando e lá
estarei. Para lutar pela Arqueologia.
Carlos Batata
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