Re: [Archport] Fusão do IPA

[Alexandre Monteiro <alexandre.monteiro@gmail.com>]

Eu sou a favor da manutenção do IPA. Aliás, sou a favor de um incremento das condições de trabalho do IPA - mais meios, mais cientistas para o CIPA, mais técnicos, mais embarcações, mais equipamentos para o CNANS, mais de tudo, com conta, peso e medida.

 

Há mais alguém com esta opinião, ou vamos continuar a trocar amabilidades, anúncios de congressos, bibliografia seleccionada e ofertas candidatos a emprego por esta lista?

 

Se há lArchport, se há gente interessada em arqueologia nela, então caramba!, que a saibamos aproveitar para criar sinergias e não para nos agredirmos uns aos outros.

 

Há algures um velho ditado que diz: eu contra o meu irmão; eu e o meu irmão contra os meus primos; eu, o meu irmão e os meus primos contra os vizinhos; eu, o meu irmão, os meus primos e os meus vizinhos contra a gente de fora do bairro; e por aí fora...

 

Meus senhores, que se unam os arqueólogos e que saibam eles batalhar dentro das regras da democracia contra os de fora; ganha essa batalha, que saibam os arqueólogos discutir as regras da casa, entre eles. Vamos a prioridades?

 

2006/2/9, Carlos Batata <batata.c@clix.pt>:

Pelo teor das mensagens que tenho visto, verifica-se que nós, arqueólogos, continuamos iguais a nós próprios.

 

Numa anunciada fusão que põe muita coisa em causa, os distintos colegas parece que estão mais interessados em degladiar-se do que irem ao fundo da questão.

 

Também tenho algumas críticas a apontar ao IPPAR e ao IPA. Há aspectos que precisam ser modificados. Só acho que não é o momento indicado para esses debates.

 

Devemos deixar de ser tão emotivos e ser mais racionais. E devemos lutar pelo que acreditamos.

 

O que nos deve preocupar é a extinção ou a fusão do IPA. Ainda ninguém se pronunciou a sério sobre os prós e os contras de tal iniciativa governamental.

 

Em democracia vencem as maiorias. Se a maioria acha que se deve fundir os organismos, seja feita a sua vontade.

 

Mas, e se a maioria acha que o IPA deve manter a sua autonomia? Quem é que vai saber isso, se as pessoas não se manifestam? Vamos deixar que decidam por nós?

 

Estou solidário com os funcionários do IPA que temem pelo seu futuro e pelo futuro da instituição onde trabalham.

 

 Estou solidário com as centenas de arqueólogos profissionais  e liberais que todos os dias trabalham em terreno hostil (leia-se empreitadas).

 

Finalmente, estou pouco solidário com os arqueólogos que nada têm a perder e que persistem num "silêncio ensurdecedor", calados que nem ratos, à espera sabe-se lá do quê!!!

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