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Caros Colegas,
Permitam-me esta intromissão, mas como fiquei incomodado com o que li ao longo deste dias na Archport, achei que também tinha o direito de me manifestar comentando, porém, um assunto ligeiramente diferente. Foram críticas e desilusões que pude constatar nas diversas mensagens que li; foram afirmações polémicas (e de alguma forma pouco concisas) que testemunhei…Mas, mais grave do que as próprias afirmações – que até se podem entender uma vez que o Archport é um portal de livre informação arqueológica – foi a maneira como elas foram escritas.
Como arqueólogos, responsáveis pelo dever e/iminente de publicar quaisquer descobertas e desenvolvimentos científicos que pratiquemos (e não " pratique-mos" – já veremos porquê), deveremos, julgo eu, dominar (ou pelo menos controlar) o idioma referente ao nosso país de origem. Se assim for, a credibilidade e seriedade da informação e, neste caso, do protesto será, estou convicto, muito mais efectiva e eficaz.
Acredito que os protestos que por aqui passaram possam ter tido algum fundo de verdade. E acredito, até, que alguns deles se possam dever à injusta remuneração que, recorrentemente, acontece. Contudo não posso de deixar de manifestar o desgosto de ver que muitos dos arqueólogos e técnicos de arqueologia que manifestarem o seu desagrado, o fizeram através de uma escrita mais pobre do que aquela de Sei lá's e, mais grave ainda, com erros infantis. Passo a exemplificar aquilo a que me refiro…
Mensagem anónima enviada para o Archport:
Axo
[modernices?] muito bem, e é de louvar que se divulgue as trapécias [aglutinação de trapaças com peripécias?]
de muitas empresas para ganhar dinheiro!
Apesar de viver-mos [não comento] num país democrático e de liberdade de expressão, esta está sempre muito condicionada por alguns e algumas senhoras.
[Quem?]
Continuem, terão o meu apoio e provavelmente de muita gente que trabalha na área.
Acabe-se de uma vez por todas com a exploração, as cunhas e com os tais recibos verdes!
Sejamos (e não seja-mos) bons portugueses! Paremos com as acusações aos tais senhores e senhoras, a não ser que digamos a quem é que nos estamos a referir e assinemos depois de o fazer. Se além disso, excluindo o nome, soubermos escrever correctamente aquilo que quisermos dizer, tanto melhor.
…E Tudo isto para vivermos bem uns com uns outros e, já agora, com a nossa consciência...
Saudações Geoarqueológicas e sem pretensões linguísticas.
João Araújo Gomes
E-mail: jgomes@ipa.min-cultura.pt
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