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Eu peço desculpa se por alguma
razão este meu mail não fizer sentido, mas ainda me encontro estupefacta com a
colega Rebeca Sousa... Estou petrificada com o tom utilizado e ainda mais
estupidificada com o que disse...
Sinceramente não percebo,
chamem-me o que quiserem, mas não percebo mesmo o ataque a todos os
colegas.
Sim, sou mulher, sim, sou
colaboradora da Archeocélis, não, não tenho qualquer tipo de exclusividade com a
empresa, e não, não percebo qual é o crime, se algum foi cometido! Mas será
que, neste momento, termos uma maior percentagem de mulheres licenciadas em
Arqueologia deve ser tido e encarado como algo mau? Será igualmente suspeito
que, pela razão apontada anteriormente, a maioria dos profissionais a
trabalharem no nosso país nesta área, para as empresas ou a título
individual, sejam mulheres? Se calhar também é duvidoso e estranho, como
refere a colega Rebeca Sousa, que a maioria do quadro do Instituto Português de
Arqueologia sejam mulheres....
Tal como disse a colega Luisa
Cabello, eu também recebi mail's de colaboradores, HOMENS, da Archeocélis...
talvez por algum erro a colega Rebeca Sousa não os tenha recebido, ou então não
lhes deu tanta importância como às colaboradoras da Archeocélis, mas
sinceramente continuo sem perceber o espanto de tanta mulher arqueóloga a
colaborar não só com esta empresa, mas com tantas outras no país...
E sim, o nosso mundo da
Arqueologia em Portugal é pequenino, mais tarde ou mais cedo encontramos alguém
que já trabalhou com fulano, ou que conhece outro alguém que já trabalhou com
cicrano... E então? Qual é o problema? O nosso mundo lilipotiano só nos dá mais
força para desempenharmos todos um bom trabalho, sabemos que através desse bom
trabalho teremos oportunidade de realizar outros. Agora o que não percebo é o
tom de ameaça com que a colega Rebeca referiu essa pequenês deste nosso mundo e
o tom como referiu saber muitas coisas... Ainda bem para si, demonstra que é uma
pessoa culta e com interesse em saber mais, mas sabe muita coisa de quê e sobre
quê, para escrever e ameaçar desta forma os colegas?
Já tive oportunidade de referir
anteriormente que é muito triste falar do que não se sabe, e pior ainda do que
se ouviu dizer, sem ter pleno conhecimento de causa, como a colega Rebeca Sousa
diz não ter no caso de colaborações com a empresa Archeocélis... acredita em
tudo o que lhe contam na vida? Nunca sofreu na pele as consequências de um boato
ou maldicência? Fico feliz por si se nunca passou por situações destas, é bom
sinal. Mas, por experiência própria, já ouvi tantos boatos sobre tanta gente e
tantas coisas, que se fosse acreditar em tudo o que me dizem, provavelmente já
não saía de casa a pensar que me ia cair um piano na cabeça assim que
ultrapassasse a porta da rua...
Continuo a dizer que não percebo
o tom intimidador e o modo como tentou ameaçar seja quem for, mas sinceramente
"quem não deve não teme" e as suas ameaças não a vão conduzir, com toda a
certeza, ao rumo que deseja, seja ele qual for, pois continuo sem
perceber.
Da minha colaboração na empresa
posso falar, COM CONHECIMENTO DE CAUSA, por isso se tiver alguma duvida que
pretenda ver esclarecida, disponibilizo-me para a ajudar naquilo que estiver ao
meu alcance.
Com os melhores cumprimentos,
Maria João Lopes
P.S.: E já agora... existe um catálogo com modelos
de vestuário a usar nos acompanhamentos de obra e nas escavações? Caramba, estou
mesmo desactualizada, tenho tido tanto trabalho e tanto com que me preocupar que
nem prestei atenção às últimas novidades da estação.... Pode-me enviar um
exemplar? Já agora agradecia a gentileza.
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