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Re: [Archport] A Escrita do Sudoeste em análise

Subject :   Re: [Archport] A Escrita do Sudoeste em análise
From :   alicia.canto@uam.es
Date :   Sat, 09 Apr 2016 07:58:27 +0200



Muchas gracias por la noticia, y por el interesante resumen de estos ya veteranos coloquios. El programa puede verse también aquí, en la página de la Univ. de Giessen: https://www.uni-giessen.de/fbz/fb04/institute/altertum/klassarch/aktuelles-aw/kolloq

Me parece acertadísimo el homenaje al inolvidable Untermann, y también el tema. Sobre todo por la escritura del SO (casi toda ella portuguesa), que es la de más actualidad y debate por los nuevos factores de reflexión -y de revolución, debido a su análisis como celta- introducidos desde hace unos años por el experto de la Universidad de Gales John T. Koch.

Por ello encuentro una pena que éste no aparezca entre los ponentes del coloquio que empieza hoy (sí estuvo en el X). Quizá no podía. Pero algo de "pimienta" siempre aporta gracia a las comidas ;-)

Un saludo cordial,

Alicia Mª Canto (UAM)
https://uam.academia.edu/AliciaMCanto



José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt> escribió:

> Vai realizar-se na Universidade de Giessen (Alemanha), de amanhã,
> 9, a terça-feira, dia 12, o 12º Colóquio Internacional sobre Línguas e
> Culturas Paleo-Hispânicas, que tem como tema fundamental «A Imagem e a
> Escrita na Idade do Ferro na Hispânia».
>
>          Assumindo-se como forma de homenagear o Professor Jürgen Untermann
> (1928-2013), um dos linguistas que maior incremento deu ao estudo das
> línguas pré-romanas peninsulares – dedicar-se-á uma sessão a evocar a sua
> obra - o Colóquio constará, como pode ver-se no programa em anexo, de cerca
> de uma trintena de comunicações em que se abordará o tema proposto dos mais
> variados pontos de vista, sendo de salientar que integram o grupo de
> especialistas que habitualmente acedem a estes colóquios não apenas
> linguistas stricto sensu mas também epigrafistas, historiadores da
> Antiguidade e arqueólogos.
>
>          O 1º Colóquio ocorreu em Salamanca, em Maio de 1974; o 2º (1976)
> realizou-se em Tübingen, na Alemanha; e o 3º (Novembro de 1980) em Lisboa.
> Esse cenário tripartido derivou do facto de serem oriundos desses três
> países os investigadores dessa área científica, até porque um deles, um dos
> principais promotores desses estudos, o Prof. António Tovar (1911-1985), era
> espanhol mas vivera grande parte da sua vida na Alemanha e aí formara
> discípulos.
>
> No caso português, a presença no Sudoeste de estelas com essa enigmática
> escrita determinou, desde há séculos, aturada investigação. Voltámos, por
> esse motivo, a ser palco de mais dois colóquios até ao momento: o VI, em
> Outubro de 1994, em Coimbra e na Figueira da Foz, em que a peça mais
> significativa foi o chamado «signário de Espanca», que se supôs mostrar um
> «alfabeto»; e o X (Fevereiro de 2009), novamente em Lisboa, em que o
> documento que mais atenção despertou foi uma inscrição de teor religioso, em
> língua lusitana, encontrada em Arronches e que integra, neste momento, a
> exposição sobre a Lusitânia romana patente no Museu Nacional de Arqueologia.
>
>          Recorde-se que existe em Almodôvar o Museu da Escrita do Sudoeste,
> que se apresenta como «o ponto de partida para o entendimento da História de
> um vasto território que se estende por Portugal e Espanha» e que reúne a
> maior colecção de estelas com inscrições nessa «língua».
>
>          Trata-se de um período imediatamente anterior à chegada dos Romanos
> e registou-se, por isso, tanto no aspecto estético (das imagens e
> tipologias) como no da linguagem (caso, por exemplo, da onomástica) uma
> fácil interpenetração, que é hoje alvo de análise, nomeadamente em
> comparação com estratos linguísticos patentes em todas as línguas que
> perduram na Europa Ocidental, passíveis também, segundo se crê, de serem
> relacionáveis com um fundo linguístico comum, o chamado «indoeuropeu», não
> obstante haver quem prefira uma filiação, sobretudo, gráfica, com antigas
> escritas do Próximo Oriente.
>
> Um mundo, pois, aliciante e pleno de surpresas, este que estará nestes dias
> a ser apaixonadamente analisado pelos investigadores presentes no Colóquio
> de Giessen.
>
>
>
>
> José d’Encarnação
>
>
>
> ---
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