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Re: [Archport] Apresentação da obra The Horse and the Bull in Prehistory and in History, coordenada por Fernando Augusto Coimbra

To :   Manuel de Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>
Subject :   Re: [Archport] Apresentação da obra The Horse and the Bull in Prehistory and in History, coordenada por Fernando Augusto Coimbra
From :   Davide Delfino <davdelfino@gmail.com>
Date :   Sun, 6 Nov 2016 22:29:51 +0000

Manuel Castro Nunes,

para a minha índole e em virtude de como foi criado, não são pessoa mentirosa. O objecto de julgamento no tribunal foi EXCLUSIVAMJENTE o acervo Pessoa da Coleção Estrada, e não toda a Coleção. Portanto, a afirmação que é falso o 90% do acervo Pessoa e não o 90% da Coleção Estrada não pode quer ser a verdade. É rigorosa mentira dizer que é falso o 90% de toda a Coleção Estrada como o Manuel afirmou. Evidentemente o Manuel ou ainda tem as ideias confusas depois da sua condenação, ou quer montar um caso, não sei bem para qual fim pessoal. Resulta-me que foi o Manuel que assinou o inventário da Coleção Estrada em 2005, no qual resultam peças em ouro compradas ao Pessoa identificada pelo signatário deste inventário como "Idade do Ferro".

E já chega: se quer continuar como uma criança para ter a última palavra, esteja a vontade.

"Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?"

Davide Delfino


Centro de Geociências (CGeo-Universidade de Coimbra)- Grupo "Quaternário e Pré-História"

Instituto Terra e Memória, (ITM, Mação)

U.I.S.P.P.(Union Internationale des Sciences Préhistoriques et Protohistoriques)- Commission "Âge des métaux en Europe"- Secrétaire

Câmara Municipal de Abrantes- Projeto Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (M.I.A.A.)


http://www.uc.pt/fctuc/ID/Geo

http://www.uispp.org/metal-ages-europe#overlay-context=melbourne-2017

http://miaa.cm-abrantes.pt/


2016-11-06 21:47 GMT+00:00 Manuel de Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>:
Davide Delfino.
O que acaba de escrever é rigorosamente e despudoradamente uma mentira. Como já lhe notei, as sessões de tribunal têm actas, registadas por escrito e em gravação ''audio''.
Eu compreendo que o Davide não queira aborrecer os seus colegas com esta matéria, sobretudo deseja não ser aborrecido. É possível ou provável que os seus colegas não desejem também ser aborrecidos e o Davide espera oportunistamente que me silenciem neste foro, como já aconteceu.
Mas vai ter que ter paciência. Porque chegou a altura de expor publicamente o itinerário de todo este processo e nomeadamente da sua intervenção nele.
O Davide Delfino regista, com gáudio, a minha condenação neste julgamento e talvez, com o mesmo gáudio o registarão alguns ou muitos colegas seus.
Mas o Davide está enganado. O meu estado de choque não resulta de eu ter sido condenado. Sê-lo-ia com toda a honra, se for a forma de confrontar os seus colegas com a sua hipocrisia, com a sua má índole, com as suas omissões e mentiras. Porque o meu estado de choque resulta do constatar da leviandade e do oportunismo com que registam com gáudio um acervo ainda indeterminado de bens patrimoniais não apenas à exclusão mas possivelmente à destruição. Ou ao regresso a um domínio obscuro.
Convoco-o para manter a serenidade, porque, quer o incomode quer não, eu não posso, por vínculo com a minha consciência, deixar as coisas assim.
O Davide também sabe que eu não avaliei colecção alguma.
Deixo-lhe, como preliminar, esta ligação.


Até já.

Manuel.



No dia 6 de novembro de 2016 às 20:52, Davide Delfino <davdelfino@gmail.com> escreveu:
Só uma precisação, depois quero acabar aqui a conversa para não aborrecer os colegas todos e porque, repito, não tem rigorosamente nada a ver com o assunto do meu post.

O meu estimado Manuel omite um pormenor: em tribunal foi declarado que é falso o 90% do ACERVO COMPRADO AO JOAQUIM PESSOA, não o 90% da Coleção Estrada. Se trata de acerca 750 peças (acervo Pessoa) sobre um total de acerca 5000 (totalidade da Coleção Estrada). Portanto, a Coleção Estrada na sua totalidade não é falsa ao 90%.

Eu percebo que o meu estimado Manuel ainda fica em estado de choque depois de ter sido arguido neste julgamento, mas na altura da compra ao Joaquim Pessoa por parte do senhor Estrada, de certeza não fomos nem eu nem o meu colega Gustavo Portocarrero a ter avaliado artefactos de ouro com pureza ao 99,7% como peças da Idade do Ferro.

Um grande abraço

Davide Delfino


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2016-11-02 19:04 GMT+00:00 Manuel de Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>:
''Qui prodest?'', pergunta o meu estimado amigo Davide Delfino.
Eu com toda a franqueza não sei. Não sei a quem serve toda esta trapalhada, toda esta forma oportunista de fazer as coisas.
A mim não me serve. Mas acredito piamente, com toda a piedade, em que serve a alguém.
Bem, o senhor Henrique Estrada, note-se que ao referir explicitamente o senhor Henrique Estrada quero salvaguardar a Fundação Estrada tal como a conheci outrora, talvez tenha ouvido confortado o Davide Delfino e o Gustavo Portocarrero declararem em tribunal que 90%, reitero, da colecção Estrada é falsa. De resto, as sessões do tribunal têm actas.
O que o senhor Henrique Estrada não mediu foram as consequências.
Portanto, a ''coisa'' deixou de servir o senhor Henrique Estrada. Parte da colecção estrada foi, para já, perdida a favor da República, que fica obrigada a destruí-la, se não for o caso de o MNA quiser abrir uma sala didáctica com contrafacções. O MNA ou a PJ.
Ora, sendo assim, torna-se de facto imperativo saber que percentagem das peças da colecção Estrada é falsa, na opinião dos autores do ''raisonné''.
Para sabermos que percentagem e quais devem sujeitar-se ao mesmo destino.
Ora, o que me parece é que as conclusões do desejado ''raisonné'' interessaram muito ao senhor Henrique Estrada, até ao momento em que percepcionou que a Fundação Estrada perdera já parte da sua colecção para a República e antevê-se que perca mais, quase toda, a bem dizer.
Quanto ao resto, seja, quanto aos ''social media'', penso que o Davide se referia às ''redes sociais'', a maior fonte de perturbação do trabalho intelectual. Mas, lembrando ao Davide que este sítio, onde divulgou este assunto, é também uma ''rede social'', veio-me a propósito aderir às multidões que gritaram em uníssono em Paris ''Eu sou Charlie!''.

Seria na verdade lamentável que isto não servisse ninguém.

No dia 2 de novembro de 2016 às 09:35, Davide Delfino <davdelfino@gmail.com> escreveu:
Estimados colegas,

que dizer? Perante estas ligações inoportunas entre duas coisas que não tem nada a ver uma com a outra, posso só especificar o seguinte:

Em relação a quanto escrito por o Manuel Castro Nunes: na Coleção Estrada há falsos mas de certeza não atingem um assustador 90% das peças 

Em relação a umas das muitas afirmações falsas, a mencionada aqui por o Manuel Castro Nunes, (seguramente por causa de ignorância sobre os conteudos e a estrutura do Congreso de Golegã e Chamusca) escritas por o tal Henrique Estrada no tal blog (é verdade que, como afimrou o Umberto Eco, os social media dão direito de palavra a legiões de pessoas pouco cuidadosas): há um montão de anos que se publicam catalogos das Antevisões do M.I.A.A. e das Atas das Jornadas do M.I.A.A.(http://miaa.cm-abrantes.pt/publicacoes.html), que constituem o alicerce do chamado o catalogo "raisoné" do M.I.A..A.

Sem mais conentários, enquanto tenho de gastar o meu tempo em coisas mais sérias (o trabalho) que não nos social media.

"Qui prodest?"



Davide Delfino


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2016-11-01 23:36 GMT+00:00 Manuel de Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>:
A propósito desta surpreendente novidade, não posso deixar de aqui notar que ela mereceu, por parte do senhor Henrique Estrada, Fundação Ernesto Lourenço Estrada & Filhos, o seguinte comentário, no blogue ''Por Abrantes''.

''O Doutor Davide Delvino, doutor pela UTAD, ser doutor por uma Universidade transmonstana dá um garbo especial, avençado da CMA pró projecto MIAA, que está há um montão de anos para apresentar um catálogo raisonée da Colecção Estrada, obra que certamente terá a colaboração científica do seu amigo Dr. Castro Nunes, é o flamante editor disto:
(...)''


Muito me apraz ser incluído no grupo de amigos do Doutor Davide Delfino, surpreendido todavia por estar a colaborar na elaboração do ''raisonné'' da Colecção Estrada, que, segundo depoimento de Davide Delfino e de Gustavo Portocarrero, expressa em tribunal, é constituída por mais de 90% de peças ''seguramente'' falsas e que, por isso, serão, de acordo com o que estabelece a lei, oportunamente destruídas.
Para já, não me ocorre mais comentário.
''Também tu, meu Caro Bruto?''

No dia 1 de novembro de 2016 às 16:37, Davide Delfino <davdelfino@gmail.com> escreveu:
Sendo incompleta a imagem que enviei no e-mail anterior, envio novamente para a divulgação
Immagine incorporata 1

A apresentação será na Ala Norte do Palácio Nacional da Ajuda, 2º andar na Biblioteca de Arqueologia.

Cumprimentos




Davide Delfino


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