Exposição de Paris
Prezados(as) Archportianos(as)
Sem pretender contribuir para discussões que exigem outro cenário não posso deixar de considerar a razão das críticas formuladas a propósito dos trabalhos subaquáticos no Egipto que deram origem à exposição patente em Paris. Sempre tive informação negativa ou pelo menos muito cautelosa em relação a estes trabalhos, propagandeados com grande energia e dispêndio de meios. Assim, mantenho-os sub judice até poder confirmar através de publicações científicas indiscutíveis a forma como foram obtidos os dados que frequentemente têm sido apresentados sem justificação, assim como conclusões acerca da topografia antiga de vários sítios do litoral egípcio.
Não duvido da qualidade da exposição nem da equipa que a organizou, mas friso que o que se discute não é museologia, mas sim arqueologia.
Nos tempos que vão correndo, instaurado um sistema de estrelato e de
Marketing na comunidade arqueológica, sob a cobertura perversa do turismo cultural, é urgente que a componentre científica, base e razão de ser das exposições seja permanentemente salvaguardada.
Cumprimentos cordiais
Vasco Gil Mantas (docente de Arqueologia Naval/ FLUC)
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