[Archport] Aproveitando o abalo
Caros colegas,
Quero aproveitar a agitação terrestre sentida por grande parte das pessoas no sul do país, bem como na área de todo o vale do Tejo, para frisar novamente a importância do estudo da arqueosismologia em Portugal. Podemos extrapolar este fenómeno sísmico para outras repetições, espantem-se, recorrentes ao longo de curtos intervalos de tempo - o que fará ao longo de mais de 2000 anos!!!
De acordo com as notícias preliminares, Um sismo de magnitude 6,1 na escala de Richter foi sentido, esta segunda-feira pelas 10:35, na região de Lisboa e no sul do país. Segundo o Instituto Infante D. Luiz de Geofísica, este abalo teve epicentro numa zona a cerca de 250 quilómetros a sudoeste do Cabo de São Vicente, numa zona localizada a 67 quilómetros de profundidade. Este abalo foi sentido em diversas regiões desde Leiria ao sul do país, em particular no Algarve, onde algumas pessoas saíram dos edifícios em que estavam quando sentiram o abalo. A AFP avançou também que a abalo foi sentido da capital de Marrocos, Rabat, sem que aparentemente se tenham verificado estragos, tal como sucedeu em Portugal. O sismo foi também sentido em Sevilha e em alguns edifícios mais altos da capital espanhola, Madrid, avançou, por seu lado, a agência Lusa -
(TSF online).
Isto serve para entendermos muitas das deformações que podemos/pudermos encontrar em sítios arqueológicos relativamente afastados dos epicentros - não é obrigatória a relação de proximidade-destruição.
Estejamos cientes que estas agitações são, e serão, recorrentes e, ao contrário do que muita gente ainda diz, esta não é uma ciência pouco importante!
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