Re: [Archport] Sobre o tema do património subaquát ico...
Peço desculpa aos leitores deste forum, pois encontro-me em Italia e neste
momento tenho acesso a um teclado, que para alem de me trocar as letras nao
me marca os acentos conforme devia, para alem disso o tempo de que disponho
nao é muito, mas nao posso deixar de fazer algumas observaçoes (visto ter
sido eu que comecei tudo isto).
Caros colegas
Jamais imaginei que o meu simples email desse origem a tal discussao, pedia
sim participacao, mas a outro nivel. Tinha como objectivo contribuir para o
desenvolvimento da arqueologia portuguesa e nao creio que isto que se esteja
a fazer (alimentando uma polemica, que sob o meu ponto de vista nao existe,
nem percebo a intençao) seja fazer arqueologia ou va contribuir de alguma
forma para ela.
Por algum motivo que a mim me escapa (pois nao foi nunca minha intençao
atacar ninguem, nem sequer falei no CNAS ou nas suas actividades, nem creio
que relendo o que escrevi, haja duvidas sobre o assunto, incluindo considero
óbvio o inestimável trabalho que a mesma instituiçao tem desenvolvido e que
a Dra Vanessa Loureiro tao bem nos relembrou)parece ter havido um mal
entendido e tenha ferido suscetibilidades que pretendo esclarecer.
Assim, quero deixar claro o seguinte:
? As ideias, que apresentei no primeiro email, resumem os pontos observados
e discutidos por uma plateia interdisciplinar de arqueologos, biologos,
geologos, elementos ligados ao turismo, entre outros, de diversas
nacionalidades, apos a apresentaçao de algumas comunicaçoes sobre a
acessibilidade ao patrimonio cultural (pequena sessao integrada num conjunto
de sessoes sobre acessibilidade e gestao)e que naturalmente nao sao
descabidas. Isto nao significa que estes problemas sejam culpa do CNAS ou
qualquer outra instituiçao (pelo contrario o CNAS tem contribuido para a sua
resoluçao), simplesmente foram levantados porque existem e tal como todos os
problemas, se os queremos ver resolvidos, lhes devemos dar atençao.
? O tema que apareceu comum a maior parte das comunicaçoes (apresentadas
nesta pequena sessao) foi o inviavel acesso ao patrimonio subaquatico.
? Como o tema era do interesse de alguns elementos da plateia (incluindo
alguns brasileiros que connosco estao a trabalhar) foram levantadas questoes
e possiveis soluçoes de gestao, num intercambio de experiencias(foi isto que
eu quiz partilhar) procurando a continuaçao da excelente discussao que tinha
sido iniciada e porque considerei que estas ideias seriam uteis para o
progresso da arqueologia nesta area.
? Nao houve nenhuma falta, em termos de convite dirigido ao CNAS, uma vez
que as Jornadas eram de Gestao do Territorio e se discutia, como expliquei,
as acessibilidades e por isso o CNANS não ter sido especificamente
convidado.
? Por fim, nao estava previsto, nem foi nunca intençao dos organizadores
(quero desde ja dar os meus parabens, porque a semelhança dos anos
anteriores, estas jornadas foram organizadas pelos alunos do IPT - Nucleo de
Gestao do Territorio) que a discussao fosse dirigida para o tema que estamos
agora a discutir (também se falou de hospitais e transportes e até ficamos a
saber questoes relacionadas com o aeroporto da Ota).
Neste sentido e terminando (porque pretendo ser breve) espero que este meu
email ponha fim a uma discussao ou mal entendido que nao nos ira levar a
lado nenhum.
Acredito que o que se tem feito tem sido o melhor possivel, mas o importante
é o que se pode fazer no futuro.
Seria muito mais interessante se unissemos esforços em prol de um bem comum,
tal como propuz no primeiro email e em conjunto (todos os interessados, de
dentro e fora de Portugal)pudessemos contribuir para um Portugal melhor e
assim, sim, perder tempo a discutir os caminhos que poderao levar a esse
fim.
Cumprimentos
Alexandra Figueiredo
Departamento de Território, Arqueologia e Património
Instituto Politecnico de Tomar
+351 249346363
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