Re: [Archport] Revolta da provínncia
Peço desculpa pelas "gralhas" da mensagem anterior, é resultado de estar a escrever com um teclado diferente no costume. Segue a mensagem correcta, esperemos que sem mais nehum erro:
É bom sinal quando gostamos da terra que nos viu crescer. Já não é tão bom sinal quando se fala com tanta "tristeza, revolta e raiva" sobre uma cidade onde residem pessoas que têm iniciativa em realizar cursos livres na área da arqueologia. Se calhar a revolta do Rui Pinheiro deveria estar centrada nas instituições e pessoas que actualmente residem no Norte e que não têm a iniciativa de realizar mais cursos livres nessa região, nomeadamente nas Universidades.
Eu sou nascida e criada em Lisboa, mas moro há quase cinco anos em Matosinhos. Por mim posso dizer que gosto muito de estar a viver no Norte e também noto um pouco a falta de mais cursos livres nesta região. Mas acima de tudo, inclusive de ser lisboeta de gema, sou nacionalista e gosto muito de todas as regiões do meu País, e acho que não se deve ter tanta revolta relativamente a determinadas cidades/regiões por terem boas iniciativas. Acho sim que se deve incentivar aqueles que podem (repito mais uma vez, principalmente as Universidades, mas não só)a realizarem mais cursos livres na área para que os interessados em aprender mais o possam fazer, independentemente da região do país onde estão a residir. Afinal, somos todos portugueses.
Romana Nunes
----- Mensagem Original -----
De: ruipinheiro14@sapo.pt
Data: Segunda-Feira, 22 de Outubro de 2007, 23:18
Assunto: [Archport] Revolta da provínncia
>
> Chamo-me Rui Pinheiro, sou Assistente de Arqueólogo, finalista da
> licenciatura de Arqueologia da FLUP, profissional da ârea há
> 11anos,
> escavo há 14 anos. e é com muita tristeza e revolta. e até com
> alguma
> raiva que todos, ou a maioria dos cursos livres se realizam no Sul.
> Infelizmente nem toda a gente vive no centralismo nem na mama da
> capital do "império", prá lem de Lisboa existe gente interessada
> na
> cultura, gente humilde e interessada nas coisas da sua terra.
> Quando é
> que a arqueologia deixa de ser usufruto de alguns
> "pseudo-intelectuais" e passa a ser a ciência da materialidade?
> Ciência do saber fazer, ciência na sua esseência socialista; e não
>
> ciência de alguns, poucos. que vivem bem e borrifam-se para o País
> real?Para além da grande Lisboa existe terra, país, cultura e
> gente informada.
> Porque não a regionalização?
> Será a Arqueologia apanágio dos Lisboetas?
> Existe tanta Terra, tanta gente, tanta cultura popular, outras
> línguas
> para além daquilo que se conhece.
> Partem para a descoberta do país real e depois digam alguma coisa.
> Já agora sou do Porto, da terra que deu nome ao noso país, e
> nacionalista._______________________________________________
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