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Escavar é, simultaneamente, destruir e adquirir saber.
O saber adquirido por apenas um, morre com ele, se não for partilhado
em vida, o mais detalhadamente possível - se não for possível publicar
a análise, que se publiquem ao menos os dados.
Se nem uma nem outros forem partilhados com a comunidade científica,
em primeiro lugar, e com o público em geral, em segundo lugar, a
escavação e consequente destruição foram feitas debalde. Aliás,
foram-no senão criminosamente, pelo menos dolosamente.
Em 23/10/07, andré nascimento<magalhaesnascimento@gmail.com> escreveu:
>
>
>
> On 10/23/07, Alexandre Monteiro <alexandre.monteiro@gmail.com> wrote:
> >
> >
> >
> > Em 23/10/07, Carlos Filipe dos Santos Delgado< cdelgado.templo@netc.pt>
> escreveu:
> > >
> > > Nisto concordo com a subtil ironia
> > > do nosso archportiano João Paulo Pereira, ao referir-se àqueles que, com
> > > este tipo de "atentados" ao património «aproveitaram bem a ocasião para
> > > encher CV's»...
> >
> >
> > Já na altura estive para comentar essa afirmação mas depois esqueci-me.
> Aproveito a repescagem da citação e comento-a agora: para mim, currículo
> científico faz-se com a publicação de resultados, nunca com (somente) a
> realização de escavações ou "acompanhamentos" arqueológicos - porque isso, o
> encher cv's dessa maneira, qualquer pessoa não qualificada é capaz de o
> fazer, com os mesmo resultados práticos...
> > _______________________________________________
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> >
> >
>
> Boa Tarde
>
> Curriculum vitae significa trajectória de vida ( profissional), reduzir a
> publicações é no minimo pedante e ridiculo.
>
> COm os melhores cumprimentos
> André Nascimento e Nuno Garcia
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