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Re: [Archport] "Trabalhos arqueológicos no Alqueva sem fiscalização"

To :   "Jorge Cruz" <jpsc@sapo.pt>
Subject :   Re: [Archport] "Trabalhos arqueológicos no Alqueva sem fiscalização"
From :   "Joao Paulo Pereira" <Joaop@inag.pt>
Date :   Tue, 8 Jan 2008 12:05:12 -0000

E fazer queixa contra o Estado via GNR?

João Paulo Pereira
 
Nota: Esta mensagem não implica qualquer compromisso de qualquer tipo da instituição.
--- Begin Message ---
To :   "Alexandre" <no.arame@gmail.com>, "archport" <Archport@lserv.ci.uc.pt>
Subject :   Re: [Archport]"Trabalhos arqueológicos no Alqueva sem fiscalização"
From :   "Jorge Cruz" <jpsc@sapo.pt>
Date :   Tue, 8 Jan 2008 12:03:28 -0000
Posso informar de que pouco serve ser crime publico, denunciar, ou não, seja 
que situação for, que os resultados são os mesmos. Neste caso, de que lhe 
envio documentação, se tiver paciencia de consultar os posts do blogue 
abaixo indicado, foi feito um crime grave de destruição de património em 
vários Km de extensão. O caso foi denunciado junto de várias instituições 
"idóneas", como o ministério do ambiente, o IPPAR (ex), a associação amigos 
dos castelos, o ICOMOS, a direcção geral do ordenamento do território, o 
IGAT (que agora tb mudou de nome) entre outros, e de todos apenas o IPPAR, 
numa primeira fase, fez alguma coisa, porque depois, E MESMO TRATANDO-SE DE 
UM LUGAR INSERIDO EM ZEP E AINDA NUMA ZONA "NOM AEDIFICANDI" ACABOU POR, JÁ 
COMO IGESPAR, EMITIR PARECER FAVORAVEL.... é espantoso. A ADIM, associação 
de que faço parte, interpôs uma providencia cautelar, em Agosto, que ainda 
não teve resposta. É assim o panorama do património em Portugal. Temos a 
correr a petição que lhe envio, que agradeço que assine, se estiver de 
acordo. Só nos falta mesmo termos de nos deitar à frente das maquinas das 
obras, como os estudantes de Tianamem, a ver se esse acto heróico surte 
algum efeito. Mas,  eu próprio, Já não estou muito interessado em dar a vida 
pelo património que é de todos, que todos deviam defender, mas que toda a 
gente despreza em favor de outros interesses mais "coloridos" e "sonantes".

Obrigado pela atenção
Jorge Cruz

Se ainda não assinou esta petição... faça-o agora. A causa precisa de mais 
assinaturas.
Mobilize os colegas, amigos, esposos e familiares e reenvie aos seus 
contactos para darem o seu contributo a esta causa. O património agradece.


Subject: PETIÇÃO POR MONSARAZ


http://www.PetitionOnline.com/Monsaraz/
I

PELA CONSERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO E PAISAGÍSTICO - MONSARAZ E A SUA 
ENVOLVENTE

Na sequencia do processo das obras de destruição das "Ladeiras de Monsaraz" 
e de "Criação de Parque de Estacionamento em Monsaraz em Zona Interdita à 
Construção"  junto se envia link com informações de todo o processo e link 
para petição on-line. Agradecemos ainda que colabore na divulgação e a 
distribuição deste e-mail e desta petição pela sua rede de contactos.

Para mais informações consultar
http://adim -monsaraz.blogspot.com/
para: Presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz
Como resultado dos ataques que a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz 
tem vindo a desenvolver contra os interesses patrimoniais da vila de 
Monsaraz, pela execução de um projecto que tem o título de "recuperação e 
requalificação da ladeiras pedonais de Monsaraz" mas em que não há analogia 
entre este título e a forma bárbara como as calçadas estão a ser destruídas, 
pois temos todos vindo a assistir à destruição de caminhos centenários e, 
pasme-se, à construção de um parque de estacionamento automóvel em local por 
lei proibido e sem acompanhamento inicial arqueológico, vimos por este meio 
pedir que se digne mandar cancelar estas obras pois a memória cultural de um 
povo não pode ser assim apagada por acção daqueles que prestigiam a "cultura 
do betão" e que tendencialmente agem movidos por interesses próprios.
Depois de terem os responsáveis da Câmara Municipal ignorado o pedido do 
IGESPAR para suspensão das obras, esperamos agora que o Senhor Presidente 
siga a razão e mande parar tão inconvenientes obras.

http://www.PetitionOnline.com/Monsaraz/
-- 
ADIM - Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz
Travessa da Misericórdia 7200-175 Monsaraz
Telef. 266 557 425 Telem. 963 960 602
adim.monsaraz@gmail.com
www.adim-monsaraz.pt


----- Original Message ----- 
From: "Alexandre" <no.arame@gmail.com>
To: "archport" <Archport@lserv.ci.uc.pt>
Sent: Tuesday, January 08, 2008 9:43 AM
Subject: [Archport] "Trabalhos arqueológicos no Alqueva sem fiscalização"


Público, 08/01/2008


Os trabalhos arqueológicos nas obras de Alqueva estão a decorrer há
quase uma semana sem fiscalização do Ministério da Cultura, devido à
dispensa do arqueólogo avençado e responsável pelo serviço, Samuel
Melro, que fez a revelação à agência Lusa.

"Desde 2 de Janeiro, quando deixei de prestar serviços, depois de ter
sido dispensado, que não estou a acompanhar e a fiscalizar os
trabalhos arqueológicos nas obras do projecto Alqueva", explicou
Samuel Melro, um dos 29 arqueólogos avençados e dispensados em
Dezembro pelo Instituto de Gestão do Património
Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), tutelado pelo Ministério da
Cultura (MC).

Assim, os trabalhos arqueológicos de registo e salvaguarda de
vestígios nas obras, efectuados por equipas de arqueólogos da empresa
gestora e dos vários empreiteiros, "estão a decorrer sem o
acompanhamento e a fiscalização do Igespar", advertiu.

A Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva (EDIA) e o
Igespar assinaram, em Outubro de 2007, um protocolo para acelerar os
processos de salvaguarda dos vestígios arqueológicos que sejam
encontrados durante as obras.
No âmbito do acordo, o Igespar designou um arqueólogo, Samuel Melro,
na altura a desempenhar funções na extensão de Castro Verde (Beja),
para acompanhar e fiscalizar no terreno os trabalhos de minimização
dos impactes arqueológicos.

Para substituir Samuel Melro, o protocolo prevê a designação de uma
outra arqueóloga, Manuela de Deus, que se encontra nas mesmas
condições, ou seja, também foi dispensada e prestava serviços para o
Igespar, em regime de avença.
A situação dos avençados, na maioria arqueólogos, dispensados a 29 de
Dezembro, "foi desbloqueada pelo gabinete do ministro das Finanças" e
"os contratos vão ser renovados de acordo com o número de vagas
disponíveis no instituto", disse sexta-feira à Lusa fonte oficial do
Igespar. A cessação das avenças
insere-se no Programa de Reestruturação da Administração Central do
Estado (PRACE).

"É uma situação lamentável e incómoda para as pessoas, mas também para
o Igespar, que necessita de assegurar nomeadamente os trabalhos de
salvaguarda e inventário" do património, disse à Lusa o vice-director
do Igespar, João Ribeiro.
Contactada pela Lusa, a EDIA escusou-se a comentar a situação,
remetendo qualquer esclarecimento para o Igespar.
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