[Archport] Ammaia e outras coisas
Caros(as) Archportianos(as)
As mensagens em que se fez referência à situação na Ammaia levam-me a fazer esta intervenção, contida por várias razões de ordem ética e prática.
Limitar-me-ei a considerar que a situação na Ammaia é de tal forma complexa que não é aconselhável, sem informação segura, falar nela. Faço-o porque estive ligado ao projecto desde 1998, a pedido da Universidade de Évora, que agora, numa situação de extrema dificuldade financeira, resolveu contratar os arqueólogos estrangeiros que eu trouxe para participarem no Projecto há vários anos...
Quanto à Fundação Cidade da Ammaia deixou há bastante tempo de ouvir o que lhes tentei explicar várias vezes, provavelmente para iludir as dificuldades que se avolumavam.
Também em relação ao artigo da National Geographic devo dizer que, mesmo como divulgação (que é sobretudo marketing
da nova ordem por lá vigente), tem muitas incorrecções. O autor contactou-me meses atrás e agora saiu esta peça que nada tem que ver com a longa conversa (científica) que com ele tive...e ainda bem, pois não sei o que é um Kardus, e também nunca vi um circo (hipódromo) circular...
Há muitos problemas em aberto na Ammaia e só desejo que se resolvam de forma correcta, sobretudo para bem da arqueologia portuguesa e do Concelho de Marvão.
Uma útima palavra. Lamento que se façam acusações seja a quem for e de que tipo forem sem que se nomeiem claramente os visados.
Se há professores que "usam" os alunos, de forma marginal e não integrados num processo de formação, que estes apresentem o problema a quem de direito.
Tudo isto é francamente triste e julgo que a Archport tem objectivos mais interessantes.
Como disse, só faço esta intervenção por razões que se prendem a uma
perturbada passagem de quase 10 anos pela Ammaia.
Cordialmente
Vasco Gil Soares Mantas
(Inst. Arq. /Fac. Letras da Univ. Coimbra)
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