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Re: [Archport] Estado da arqueologia e afins

Subject :   Re: [Archport] Estado da arqueologia e afins
Date :   Fri, 07 Mar 2008 08:25:20 -0500

Reforçando esta ideia, relembro que o último dos debates se vai realizar no dia 5 de Abril em Conimbriga e será seguido da Assembleia Geral da APA, onde se pretende propor a aprovação de um documento que apresente as conclusões desta reflexão conjunta e que também avance com propostas concretas sobre a regulação e organização da actividade arqueológica. Este documento será posteriormente enviado ao Ministério da Cultura e espera-se que possa servir de alavanca a uma mudança de atitude das entidades oficiais e que se inicie um verdadeiro processo de diálogo com os profissionais de arqueologia sobre estas matérias.

Enquanto associação representativa dos arqueólogos, a APA apela à participação de todos neste ciclo de debates e reunirá todos as sugestões que possam contribuir para a solidez e eficácia do documento a enviar ao Ministério da Cultura.

À vossa disposição estão os espaços de debate nas reuniões ainda por realizar no Porto, em Faro e em Beja, na internet em http://almadanblog.blogspot.com . Poderão também enviar sugestões e contribuições para a elaboração do documento final directamente para os contactos electrónicos da APA:

geral@aparqueologos.org  presidente@aparqueologos.org


Saudações a todos,

Maria José de Almeida
presidente da Direcção da APA


Quoting Director Al-Madan <director.almadan@clix.pt>:

A propósito da mensagem de Raquel Policarpo e da sua pergunta sobre o
que fazer, creio que uma parte da resposta estará no aproveitar de todas
as oportunidades que nos são proporcionadas.

Nesse sentido, tomo a liberdade de recordar que está em curso um
programa de debates nacional e descentralizado que pode contribuir para
fazer avançar esta situação para um patamar mais positivo.

Refiro-me ao ciclo ?A Arqueologia em Revista?, promovido pelo Centro de
Arqueologia de Almada, com o apoio da Associação Profissional de
Arqueólogos e da Associação dos Arqueólogos Portugueses, entre outros,
na sequência da apresentação do N.º 15 da revista Al-Madan.

O primeiro desses debates já se realizou, em Lisboa, no passado dia 1,
com assinalável êxito.

O segundo decorre precisamente amanhã, no Porto (Palacete dos Viscondes
de Balsemão, Praça Carlos Alberto, 71, com início às 10 horas).

E seguir-se-ão três outros: Faro (dia 15 de Março), Beja (29 de Março) e
Conimbriga (5 de Abril).

O programa detalhado está no site da revista (HYPERLINK
"http://www.almadan.publ.pt"http://www.almadan.publ.pt), e aí também se
tem acesso a um blogue de opinião e comentário.



Por isso, resta-me renovar o convite para que todos interessados
aproveitem a oportunidade criada, acorrendo a algum dos locais
programados ou participando no debate online. Esta é uma coisa que
podemos fazer agora.



Cumprimentos para tod@s.



    Jorge Raposo





Revista Al-Madan -- Direcção

Centro de Arqueologia de Almada

Apartado EC 603 Pragal

2801-601 Almada

Tel. / Fax: 212 766 975

Telm.: 96 735 48 18

E-mail: HYPERLINK
"mailto:director.almadan@clix.pt"director.almadan@clix.pt



Al-Madan Online em HYPERLINK
"http://www.almadan.publ.pt"http://www.almadan.publ.pt



Informação estática sobre os volumes editados e Adenda Electrónica



Informação dinâmica de actualização frequente [Agenda de Eventos]



Blogue de debate dos conteúdos da revista e de temáticas similares



-----Mensagem original-----
De: archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome
de Ana Raquel Augusto Policarpo
Enviada: sexta-feira, 7 de Março de 2008 10:16
Para: archport@ci.uc.pt
Assunto: [Archport] Estado da arqueologia e afins



Caros colegas,

Ao longo de quatro anos de faculdade várias foram as disciplinas cujo
programa começava com uma revisão informal da História da Arqueologia em
Portugal. Nela aprendíamos quais foram os primeiros investigadores, os
primeiros arqueólogos, os primeiros organismos oficiais de
regulamentação da nossa área. E ouvíamos também falar de tempos em que
os arqueólogos se juntaram e conseguiram a aprovação de uma lei do
património, de uma instituição reguladora, da preservação de uma estação
arqueológica vs. barragem hidroeléctrica.

Nós, os mais novos, não nos lembramos ou não participámos desses
primeiros tempos em que tudo estava ainda mais desorganizado do que
agora. Mas depois de alguns anos de status quo, parece que chegámos
novamente a uma altura em que podemos juntar-nos e proporcionar um novo
passo à Arqueologia e Património portugueses. Só não sabemos como.
Infelizmente, porque somos dos principais interessados, e afectados, nos
dias que correm.

Nos últimos dias assistimos nesta lista a uma discussão inteiramente
pertinente e legítima. Estranhamente, estamos todos de acordo:

- é necessário criar condições para evitar o crescente desprestígio e
falta de condições da profissão e dos profissionais de Arqueologia;
- é necessário regular oficialmente os graus das carreiras;
- é necessário criar melhores condições de vínculo laboral, que conduzam
a um maior profissionalismo por parte de empresas e
arqueólogos/técnicos;
- é necessário definir valores salariais médios realistas que incluam as
despesas e os condicionalismos inerentes ao nosso tipo de vida
profissional e que evitem a concorrência desleal entre empresas;
- é necessário criar condições para que a distriuição de empregos e o
contacto entre empregadores e candidatos se faça de forma organizada e
justa (o site do BAJR é um excelente exemplo de que tal é possível);
- é necessário que tudo isto seja feito de forma oficial e vinculativa
e, finalmente,
- é importantíssimo não deixar esta questão morrer nas "paredes" deste
fórum.

Mas... e agora? O que fazemos a seguir?
Esperamos que alguém do Igespar ou do governo leia os nossos posts e
decida agir? Criamos uma petição que enumere as nossas preocupações e
enviamos a quem de direito? E quem o tem? O Igespar, o Ministério da
Cultura?
Organizamos uma reunião entre todos os interessados de onde saia um
documento que enuncie os nossos pedidos/exigências e um "plano de acção"
para os concretizarmos? E quem organiza essa reunião? O Igespar, a APA?
E neste caso, seria útil que todos contactássemos estas instituições no
sentido de pedirmos a organização de um tal encontro? Ou devemos esperar
que tal aconteça por si, um destes dias?

Eu, recém-licenciada, leitora atenta da discussão dos últimos dias e
parte integrante da situação que nela se descreveu, não sei a resposta a
estas questões. Posso ser ingénua ao colocá-las, mas prefiro pensar que,
após discutirmos este assunto e verificarmos que estamos de acordo,
poderemos realmente fazer algo. Resta a pergunta... e agora?

Raquel Policarpo


   _____

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