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Re: [Archport] Estado da arqueologia e afins

To :   "Archport" <archport@ci.uc.pt>
Subject :   Re: [Archport] Estado da arqueologia e afins
From :   "Director Al-Madan" <director.almadan@clix.pt>
Date :   Fri, 7 Mar 2008 12:37:31 -0000

A propósito da mensagem de Raquel Policarpo e da sua pergunta sobre o que fazer, creio que uma parte da resposta estará no aproveitar de todas as oportunidades que nos são proporcionadas.

Nesse sentido, tomo a liberdade de recordar que está em curso um programa de debates nacional e descentralizado que pode contribuir para fazer avançar esta situação para um patamar mais positivo.

Refiro-me ao ciclo “A Arqueologia em Revista”, promovido pelo Centro de Arqueologia de Almada, com o apoio da Associação Profissional de Arqueólogos e da Associação dos Arqueólogos Portugueses, entre outros, na sequência da apresentação do N.º 15 da revista Al-Madan.

O primeiro desses debates já se realizou, em Lisboa, no passado dia 1, com assinalável êxito.

O segundo decorre precisamente amanhã, no Porto (Palacete dos Viscondes de Balsemão, Praça Carlos Alberto, 71, com início às 10 horas).

E seguir-se-ão três outros: Faro (dia 15 de Março), Beja (29 de Março) e Conimbriga (5 de Abril).

O programa detalhado está no site da revista (http://www.almadan.publ.pt), e aí também se tem acesso a um blogue de opinião e comentário.

 

Por isso, resta-me renovar o convite para que todos interessados aproveitem a oportunidade criada, acorrendo a algum dos locais programados ou participando no debate online. Esta é uma coisa que podemos fazer agora.

 

Cumprimentos para tod@s.

 

    Jorge Raposo

 

 

Revista Al-Madan -- Direcção

Centro de Arqueologia de Almada

Apartado EC 603 Pragal

2801-601 Almada

Tel. / Fax: 212 766 975

Telm.: 96 735 48 18

E-mail: director.almadan@clix.pt

 

Al-Madan Online em http://www.almadan.publ.pt

 

Informação estática sobre os volumes editados e Adenda Electrónica

 

Informação dinâmica de actualização frequente [Agenda de Eventos]

 

Blogue de debate dos conteúdos da revista e de temáticas similares

 

-----Mensagem original-----
De: archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de Ana Raquel Augusto Policarpo
Enviada: sexta-feira, 7 de Março de 2008 10:16
Para: archport@ci.uc.pt
Assunto: [
Archport] Estado da arqueologia e afins

 

Caros colegas,
 
Ao longo de quatro anos de faculdade várias foram as disciplinas cujo programa começava com uma revisão informal da História da Arqueologia em Portugal. Nela aprendíamos quais foram os primeiros investigadores, os primeiros arqueólogos, os primeiros organismos oficiais de regulamentação da nossa área. E ouvíamos também falar de tempos em que os arqueólogos se juntaram e conseguiram a aprovação de uma lei do património, de uma instituição reguladora, da preservação de uma estação arqueológica vs. barragem hidroeléctrica.
 
Nós, os mais novos, não nos lembramos ou não participámos desses primeiros tempos em que tudo estava ainda mais desorganizado do que agora. Mas depois de alguns anos de status quo, parece que chegámos novamente a uma altura em que podemos juntar-nos e proporcionar um novo passo à Arqueologia e Património portugueses. Só não sabemos como. Infelizmente, porque somos dos principais interessados, e afectados, nos dias que correm.
 
Nos últimos dias assistimos nesta lista a uma discussão inteiramente pertinente e legítima. Estranhamente, estamos todos de acordo:
 
- é necessário criar condições para evitar o crescente desprestígio e falta de condições da profissão e dos profissionais de Arqueologia;
- é necessário regular oficialmente os graus das carreiras;
- é necessário criar melhores condições de vínculo laboral, que conduzam a um maior profissionalismo por parte de empresas e arqueólogos/técnicos;
- é necessário definir valores salariais médios realistas que incluam as despesas e os condicionalismos inerentes ao nosso tipo de vida profissional e que evitem a concorrência desleal entre empresas;
- é necessário criar condições para que a distriuição de empregos e o contacto entre empregadores e candidatos se faça de forma organizada e justa (o site do BAJR é um excelente exemplo de que tal é possível);
- é necessário que tudo isto seja feito de forma oficial e vinculativa e, finalmente,
- é importantíssimo não deixar esta questão morrer nas "paredes" deste fórum.
 
Mas... e agora? O que fazemos a seguir?
Esperamos que alguém do Igespar ou do governo leia os nossos posts e decida agir? Criamos uma petição que enumere as nossas preocupações e enviamos a quem de direito? E quem o tem? O Igespar, o Ministério da Cultura?
Organizamos uma reunião entre todos os interessados de onde saia um documento que enuncie os nossos pedidos/exigências e um "plano de acção" para os concretizarmos? E quem organiza essa reunião? O Igespar, a APA? E neste caso, seria útil que todos contactássemos estas instituições no sentido de pedirmos a organização de um tal encontro? Ou devemos esperar que tal aconteça por si, um destes dias?
 
Eu, recém-licenciada, leitora atenta da discussão dos últimos dias e parte integrante da situação que nela se descreveu, não sei a resposta a estas questões. Posso ser ingénua ao colocá-las, mas prefiro pensar que, após discutirmos este assunto e verificarmos que estamos de acordo, poderemos realmente fazer algo. Resta a pergunta... e agora?
 
Raquel Policarpo
 


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