Re: [Archport] A propósito dos banhos islâmicos de Loulé...

["Jorge Russo" <jrusso@gepsnet.org>]

Prezados,

 

Gostaria a este propósito de deixar aqui uma pergunta de reflexão:

 

A falta de divulgação generalizada perante a população, dos resultados científicos da arqueologia ou, a sua inadequada forma, em conjunto com uma instituída proibição de divulgação de matérias, algumas vezes perante a tutela municipal pela tutela central (Veja-se o Projecto de Especificação Normativa datado de 4 de Julho de 2007 do IGESPAR), não serão decisivas para esta imagem da arqueologia e dos seus agentes?

 

Estará claro nas mentes dos arqueólogos e das instituições arqueológicas que o trabalho de publicação não termina no âmbito académico e científico, ou termina?

 

 

Cumprimentos de um não arqueólogo

 

Jorge Russo

GEPS

 

 

---

De: archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de jg.raposo@clix.pt
Enviada: terça-feira, 24 de Junho de 2008 16:42
Para: Joao Araújo Gomes; Alexandre Monteiro
Cc: archport@ci.uc.pt
Assunto: Re: [Archport]A propósito dos banhos islâmicos de Loulé...

 

E também já agora, um pequeno texto a propósito da estreia do último "Indy" em Portugal, escrito para ser lido pelo público generalista, enquanto elemento da necessária desconstrução e contextualização da imagem ficcionada por Steven Spielberg e popularizada pelo desempenho de Harrison Ford -- http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action="">.

Jorge Raposo



On Ter Jun 24 15:53 , "Alexandre Monteiro" sent:

Já agora e no seguimento desta discussão, vejam o artigo do Cornelius Holtorf:

http://www.newscientist.com/channel/opinion/mg19826566.000-comment-indiana-jones-is-no-bad-thing-for-science.html



2008/6/24 Joao Araújo Gomes <jpagomes@gmail.com>:
> Concordo com o colega Alexandre Monteiro.
>
> A divulgação para o grande público é uma componente da prática moderna da
> arqueologia global.
>
> Mais tarde ou mais cedo será uma obrigatoriedade - afinal de contas os
> contribuintes têm o direito de saber a sua própria História, ainda que, em
> termos muito gerais, não se constate tal consciencialização nacional.
> Cabe-nos a nós informar.
>
> Nesta conformidade, a utilização da Internet - nomeadamente de blogues
> informativos e sítios referentes a entidades arqueológicas - é uma
> ferramenta cada vez mais importante. Refira-se o bom desempenho nesta área
> da revista Al-madan e do centro NIA da ERA arqueologia, por exemplo.
>
> J. Araújo Gomes

---