Caros amigos archportianos
Depois de ver classificar o período romano no território português como de "ocupação e chacina", no melhor estilo pós-colonial, não posso deixar de lamentar o estado a que chegou a arqueologia portuguesa, quando alguém que se diz arqueólogo se exprime desta forma. Por acaso já se pensou, e apenas em termos estatísticos de estações identificadas, a diferença abismal que existe entre os testemunhos da presença romana (deveria dizer hispano-romana...) e as ruínas islâmicas, tão na moda ultimamente. Pobre cultura, que pretende ignorar tais raízes! Quem escreve tais coisas arrisca-se a ser comentado. Aliás, não tenciono voltar a este assunto neste contexto, contentando-me com este breve comentário em língua latina.
Vasco Gil Mantas (CECH/FLUC)