Planos de gestão do território acessíveis na Net
Público, 27.10.2008, Paulo Miguel Madeira
Os planos de ordenamento do ter-ritório em vigor em Portugal
continental estão todos disponíveis na In-
ternet, para todos os concelhos, incluindo os planos directores municipais
(PDM) e planos regionais de ordenamento do território (PROT), os mais
conhecidos e de maior âmbito territorial.
Passou a ser muito mais fácil, para quem necessita, saber as possibilidades e
constrangimentos de utilização do terreno adjacente ao apartamento ou casa que
está a pensar adquirir, ou daquele terreno que herdou ou que gostava de ter. Além
dos já referidos PDM e PROT, há também planos de urbanização (PU), planos de
pormenor (PP), planos de ordenamento da orla costeira (POOC), entre outros.
Este arquivo com sistema de pesquisa designa-se Sistema Nacional de Informação
Territorial (SNIT) e é da responsabilidade da Direcção-Geral do Ordenamento do
Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU), estando acessível a partir da
página inicial do seu site (www.dgotdu.pt).
O sistema de pesquisa tem um nível simples, em que a partir de um mapa do país
e duas janelas de fácil utilização se pode seleccionar o município para o qual
se pretende consultar os instrumentos de gestão do território. Os planos surgem
listados em baixo, com links para os respectivos regulamentos e plantas - que
no caso de algumas mais antigas têm leitura pouco nítida no ecrã.
O SNIT está disponível on-line há alguns meses, mas é apresentado publicamente
hoje à tarde no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (em Lisboa), numa
sessão em que vão estar o ministro do Ambiente, Nunes Correia, e o secretário
de Estado do Ordenamento do Território, João Ferrão. Na mesma sessão é também
apresentado ao público pela primeira vez o Sistema Nacional de Informação Geográfica
(SNIG), da responsabilidade do Instituto Geográfico Português.
O SNIG é a infra-estrutura nacional de dados espaciais, estando também
acessível na página inicial do IGP (www.igeo.pt). O seu objectivo é dar aos utilizadores a
possibilidade de pesquisar, visualizar e explorar a informação geográfica sobre
o território nacional, bem como dar acesso a bases de dados temáticas. Inclui
um serviço de mapas on-line.
"Permite a qualquer utilizador fazer buscas e carregar informação geográfica", explica o director-geral do
IGP, Arménio Castanheira. O serviço de mapas funciona sobre mapas da Google da
Microsoft, mas a que acrescenta informação produzida pelo próprio instituto,
como a relativa a cadastro, limites administrativos ou cartas de risco de
incêndio.
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