1 ? Praça Velha (Revista Cultural da Cidade da
Guarda), nº 24 (Junho 2008)
Dedicado, de modo especial, às Invasões Francesas e seus efeitos no
distrito da Guarda, detém igualmente ? para além das habituais secções (poesia,
entrevista, fotos, recensões, resenha das actividades culturais) ? três textos
que se enquadram no domínio arqueológico: «Cabeço das Fráguas (Quinta de São
Domingos, Guarda) 2006: o contribuo da primeira campanha de escavações», de
Maria João Santos, Thomas Schattner e Vítor Pereira; «Torre de Almofala:
materiais de superfície», de Elisa Albuquerque, Susana Carvalho e Ana Sousa; e,
ainda, «Epitáfios da Sé da Guarda ? documentos a preservar», de José
d'Encarnação. 2 ? O Arqueólogo Português
1895/2003
Já se encontra disponível, no
Museu Nacional de Arqueologia, a edição em DVD das séries 1, 2 e 3, e dos
números
A
edição integra-se nas comemorações dos 150º aniversário do nascimento de Leite
de Vasconcelos e pode ser utilizada, gratuitamente, no Museu e a ela acedendo
através da Internet. Pode ser adquirida já ou em conjunto com o número especial
da revista referente a 2008, de próximo lançamento.
Acompanha o CD uma brochura em que, para além da apresentação, de Luís
Raposo, se transcrevem as ?palavras prévias? (ou equivalentes) dos directores do
museu aquando da apresentação de nova série: Leite de Vasconcelos, Manuel
Heleno, D. Fernando de Almeida, Francisco Alves (por duas vezes) e dois
editoriais de Luís Raposo. Tem-se, depois, um «guia de utilização» e fica-se a
saber, pela ficha técnica que Lívia Cristina Coito coordenou o projecto,
tecnicamente acompanhada por Adolfo Silveira, tendo a digitalização estado a
cargo de Beltrão Coelho; tiragem de 500 exemplares.
Escusado será dizer da oportunidade e elevado interesse desta edição ?
com que muito nos congratulamos. 3 ? «Coelho à bilbilitana» Teve-se ensejo, há tempos, de
fazer referência (in Estudos Clássicos ?
Boletim, 44, Dezº 2005, 99-103) ao livro, em banda desenhada, de Francisco
Bilou e Teresa Molar, Évora Romana ? Uma
Aventura de Claro e Nepociano, em que, a partir da inscrição romana achada
na villa romana de Tourega, se
engendrou uma história susceptível de dar a conhecer os monumentos típicos da
cidade romana de Ebora Liberalitas
Iulia. Com semelhante aventura,
noutros termos, porém, nos deliciam Manuel Martín Bueno, María Pilar Rivero
Gracia y Carlos Sáenz Preciado, com ilustrações de Miguel Monreal, em relação a
uma também importante cidade romana peninsular, Bilbilis de seu nome, sita perto de
Zaragoza. É que, um dia, Marcela convidou o poeta Marcial (natural dessa cidade)
a vir jantar com ela e propôs-lhe como ementa coelho recheado à bilbilitana. Só
que o coelho é que não estava pelos ajustes e deu em fugir pela cidade, tendo no
seu encalço Clódia e Lubbo. Assim, à semelhança dos nossos eborenses Claro e
Nepociano, os dois escravos passam por tudo o que é sítio da cidade romana, à
cata do coelho ? um pretexto, claro, para ser o livrinho «um conto-guia de
Bilbilis para crianças», dela se ficando a saber como eram as casas, os
utensílios domésticos, as termas, o teatro, o foro? que o estupor do coelho por
tudo quanto era sítio se esgueirou!... Explica-se-nos como se deveria
preparar a iguaria, mas o certo é que foi o próprio Marcial que, tendo
encontrado os escravos, lhes sugeriu que colhessem legumes na sua horta e? o
coelho ficou para? o dia seguinte! A ceia não deixou, por isso, de ser menos
agradável e? Bilbilis entra, assim,
facilmente, no imaginário infantil e ? porque não? ? dos próprios
adultos. Conejo a Não provamos a ceia, mas a
leitura não deixa de ser deveras aliciante e? devora-se num abrir e fechar de
olhos!...
José
d'Encarnação |
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