Re: [Archport] Should Auschwitz be left to decay?
Title: Re: [Archport] Should Auschwitz be left to
decay?
At 21:21 +0000 28/1/09, elena moran wrote:
Peço desculpa pelo incómodo mas acho
pertinente corrigir-lhe uma imprecisão, em minha opinião ademais
injusta e carregada de certa xenofobia, acerca das «tesinas»
feitas em Espanha. Correspondem as mesmas a um trabalho de
investigação, apresentado publicamente e defendido perante um
júri composto por 3 professores doutores, sendo que, por norma, e
contrariamente ao que acontece em Portugal, nenhum deles é o
orientador. No final da apresentação e defesa da tese, o
Presidente do Júri concede, ainda, a palavra a qualquer doutor que
esteja na sala, de qualquer área de conhecimento, devendo o
«tesinando» responder, igualmente, às perguntas que lhe sejam
colocadas.
Este trabalho de investigação é
apresentado após 2 anos curriculares. A soma dos créditos obtidos
nos 2 anos curriculares com os créditos do trabalho de
investigação («tesina»), conferem a Suficiência Investigadora ao
aluno, e permitem-lhe o acesso à elaboração da Tese de
Doutoramento. Como vê, é pertinente a equivalência entre a
«tesina» espanhola e o mestrado português.
Cara Elena Moran:
Sei muito bem do que fala, porque também passei por todo esse
processo... exactamente em... Espanha...
E no tempo em que havia dois anos curriculares no sentido
literal do termo (com frequência de aulas e elaboração de
trabalhos de investigação nas várias disciplinas). O que quer
dizer que, no segundo ano, para além da "segunda" parte
curricular, tive que apresentar em Setembro o tal trabalho de
investigação, perante um "tribunal", obtendo, assim, a
tal Suficiência Investigadora...
Ao que parece, posteriormente, as coisas aligeiraram-se e apenas
o primeiro ano tem componente lectiva.
Xenófoba, eu??? Só se for em caso de crimes... Mas, aí,
tanto dá o criminoso ser estrangeiro como nacional...
Só que o busílis da questão não é esse: são os
atropelos à lei na concessão dessas equivalências...
E por aqui me fico... (há quem saiba ao que me
refiro...).
Cumprimentos,
Graça Cravinho
Peço desculpa pelo incómodo mas acho
pertinente corrigir-lhe uma imprecisão, em minha opinião ademais
injusta e carregada de certa xenofobia, acerca das «tesinas»
feitas em Espanha. Correspondem as mesmas a um trabalho de
investigação, apresentado publicamente e defendido perante um
júri composto por 3 professores doutores, sendo que, por norma, e
contrariamente ao que acontece em Portugal, nenhum deles é o
orientador. No final da apresentação e defesa da tese, o
Presidente do Júri concede, ainda, a palavra a qualquer doutor que
esteja na sala, de qualquer área de conhecimento, devendo o
«tesinando» responder, igualmente, às perguntas que lhe sejam
colocadas.
Este trabalho de investigação é
apresentado após 2 anos curriculares. A soma dos créditos obtidos
nos 2 anos curriculares com os créditos do trabalho de
investigação («tesina»), conferem a Suficiência Investigadora ao
aluno, e permitem-lhe o acesso à elaboração da Tese de
Doutoramento. Como vê, é pertinente a equivalência entre a
«tesina» espanhola e o mestrado português.
Imagino que queria referir-se ao DEA
(Diplomas de Estudos Avançados), surgidos com a reforma dos planos
de estudo Bolonha. Os DEA, geracionalmente, ficam-me um bocado
afastados e por isso não tenho informação para lhe passar, à
excepção de que o diploma não é obtido necessariamente com a
elaboração de 1 trabalho de investigação, podendo o aluno
apresentar vários trabalhos, até que a soma dos créditos obtidos
lhe permita obter o DEA.
O número de créditos do DEA é
considerablemente inferior aos da tesina, e aí tem razão, estes
DEA não podem ser (nem são) equivalentes aos mestrados
portugueses - nem às «tesinas» espanholas!
Obrigada pela sua
atenção.
Cumprimentos
Elena Morán