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[Archport] Arqueólogos homenageiam Governo Brasileiro em Mação/Mação junta Brasil e UNESCO

Subject :   [Archport] Arqueólogos homenageiam Governo Brasileiro em Mação/Mação junta Brasil e UNESCO
Date :   Fri, 06 Mar 2009 10:56:11 +0000



GABINETE DE COMUNICAÇÃO ITM - CIAAR
Instituto Terra e Memória/Museu de Mação e Centro de Interpretação de
Arqueologia do Alto Ribatejo



NOTA À IMPRENSA

06.03.2009



08/09

________________________________



Jornadas de Arqueologia em Mação discutem origem do povoamento humano da América



Eugénia Cunha, da Universidade de Coimbra, e Niède Guidon, da Fundação Museu do
Homem Americano, protagonizaram uma discussão amplamente participada sobre os
novos dados provenientes do Chile, México e, sobretudo, Brasil, sobre a origem
do povoamento das Américas.

As datações obtidas em contextos como a Serra da Capivara (Brasil) ou Mesa Verde
(Chile) comprovam que a chegada dos primeiros grupos de caçadores à América
ocorreu, pelo menos, há mais de 30 mil anos. Eugénia Cunha sublinhou a
dificuldade que esses grupos teriam em atravessar a pé a Sibéria, a Beríngia e
o Norte da América, que na altura formavam uma gigantesca área gelada e
inóspita.

Apresentou as hipóteses alternativas, nomeadamente a possível expansão costeira
a partir da Àsia, a hipótese de expansão através do Pacífico Sul e, finalmente,
a expansão através do Atlântico. Esta última foi defendida por Niède Guidon, com
base nos critérios antropométricos, mas também no estudo paleogeográfico
(destacando o facto de a área a navegar, nesse tempo, ser de apenas 500 Km,
devido ao abaixamento do nível das águas em cerca de 130 metros). Referiu a
favor desta tese, também, a corrente do golfo e o facto de os próprios primatas
terem chegado à América, há 18 milhões de anos, por essa via.





Arqueólogos homenageiam Governo Brasileiro em Mação



Nos últimos anos, as autoridades brasileiras, a nível Federal e Estadual, têm
dado contributos muito relevantes para a cultura e o património. O
reconhecimento da importância do património imaterial, hoje assumida pela
UNESCO, é o exemplo mais marcante, mas não é a única.

Na legislação brasileira, o Governo de Lula associou às medidas de
acompanhamento arqueológico de impactes ambientais a obrigação de promover
acções de educação patrimonial, cooperando com as escolas e outras entidades
das zonas envolvidas, o que aumentou de forma muito significativa a cultura
patrimonial e científica das populações. Por outro lado, as medidas públicas
com impacte na arqueologia e no património foram assumidas pelo conjunto dos
Ministérios e dos Governos Estaduais, demonstrando em particular que a
arqueologia pode ser um instrumento essencial nas políticas de desenvolvimento
rural, de promoção da igualdade racial ou de crescimento económico.

Por estas acções, o Instituto Terra e Memória (associação académica de
arqueologia e património sedeada em Mação, criada pelo Instituto Politécnico de
Tomar, pelo Município de Mação e diversas ONGs) homenageia hoje, 6 de Março,
diversas autoridades brasileiras, conferindo-lhes a qualidade de sócios
eméritos. Na mesma ocasião, serão assinados diversos protocolos de cooperação
entre o Brasil e Portugal, em particular o acordo entre o ITM e o Núcleo de
Estudos Negros do Brasil, para a promoção de projectos de formação avançada e
museologia naquele País.





Mação junta Brasil e UNESCO



Há vários anos que a política da UNESCO no sector das Humanidades (Arqueologia,
Arte, História, Filologia, Filosofia,...) tem vindo a perder importância. Esta
realidade foi constatada na reunião do Conselho Internacional de Filosofia e
Ciências Humanas da UNESCO, que se reuniu em Novembro de 2008 na África do Sul
e no qual participou Luiz Oosterbeek, representante da arqueologia naquele
Conselho e Professor do Instituto Politécnico de Tomar.

Esta realidade está prestes a mudar, graças à intervenção de países como o
Brasil ou o Mali, que irão propor na próxima assembleia-geral da UNESCO uma
renovada atenção às Humanidades. Com efeito, só uma perspectiva neo-colonial,
fortemente recusada pelo Conselho, pode justificar que no novo quadro
internacional, marcado pela emergência dos países do hemisfério sul, se possa
negar o apoio às Humanidades, que foi tão importante para a afirmação dos
chamados "países ricos".

"Qual o lugar das Humanidades na Sociedade Actual" é o tema da mesa redonda que
irá reunir em Mação, hoje, 6 de Março, pelas 14h30, o Presidente do Conselho
Internacional, Adama Samassekou (Mali), a Senadora e Presidente de HERITY
Itália Tullia Romagnoli Carettonni, a Coordenadora do Parque Nacional da Serra
da Capivara, Património da Humanidade, Niède Guidon (Brasil) e o membro do
Conselho Executivo da União Internacional de Ciências Pré-Históricas e
Proto-Históricas François Djindjian (França), num debate moderado por Luiz
Oosterbeek.

Este debate precede os esforços do Conselho e de diversos países, em especial o
Brasil, para modificar as orientações da UNESCO. Na sessão participarão,
também, diversas autoridades académicas e políticas do Brasil.



________________________________

Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo * Largo Infante D.
Henrique * 6120-721 Mação * Tlf: 241571477
Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo * Lg. do Chafariz nº 3,
Ap. 32 * 2260-419 V. N. Barquinha * Tlf: 249711209
E-mail: arqueonews.itm.ciaar@gmail.com



www.arqueomacao.tv <http://www.arqueomacao.tv/>
http://ciarte.eu <http://ciarte.eu/>

   <http://ciarte.eu/>








 

 

 

GABINETE DE COMUNICAÇÃO ITM – CIAAR
Instituto Terra e Memória/Museu de Mação e Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo

 

NOTA À IMPRENSA

06.03.2009

 

08/09


 

Jornadas de Arqueologia em Mação discutem origem do povoamento humano da América

 

Eugénia Cunha, da Universidade de Coimbra, e Niède Guidon, da Fundação Museu do Homem Americano, protagonizaram uma discussão amplamente participada sobre os novos dados provenientes do Chile, México e, sobretudo, Brasil, sobre a origem do povoamento das Américas.

As datações obtidas em contextos como a Serra da Capivara (Brasil) ou Mesa Verde (Chile) comprovam que a chegada dos primeiros grupos de caçadores à América ocorreu, pelo menos, há mais de 30 mil anos. Eugénia Cunha sublinhou a dificuldade que esses grupos teriam em atravessar a pé a Sibéria, a Beríngia e o Norte da América, que na altura formavam uma gigantesca área gelada e inóspita.

Apresentou as hipóteses alternativas, nomeadamente a possível expansão costeira a partir da Àsia, a hipótese de expansão através do Pacífico Sul e, finalmente, a expansão através do Atlântico. Esta última foi defendida por Niède Guidon, com base nos critérios antropométricos, mas também no estudo paleogeográfico (destacando o facto de a área a navegar, nesse tempo, ser de apenas 500 Km, devido ao abaixamento do nível das águas em cerca de 130 metros). Referiu a favor desta tese, também, a corrente do golfo e o facto de os próprios primatas terem chegado à América, há 18 milhões de anos, por essa via.

 

 

Arqueólogos homenageiam Governo Brasileiro em Mação

 

Nos últimos anos, as autoridades brasileiras, a nível Federal e Estadual, têm dado contributos muito relevantes para a cultura e o património. O reconhecimento da importância do património imaterial, hoje assumida pela UNESCO, é o exemplo mais marcante, mas não é a única.

Na legislação brasileira, o Governo de Lula associou às medidas de acompanhamento arqueológico de impactes ambientais a obrigação de promover acções de educação patrimonial, cooperando com as escolas e outras entidades das zonas envolvidas, o que aumentou de forma muito significativa a cultura patrimonial e científica das populações. Por outro lado, as medidas públicas com impacte na arqueologia e no património foram assumidas pelo conjunto dos Ministérios e dos Governos Estaduais, demonstrando em particular que a arqueologia pode ser um instrumento essencial nas políticas de desenvolvimento rural, de promoção da igualdade racial ou de crescimento económico.

Por estas acções, o Instituto Terra e Memória (associação académica de arqueologia e património sedeada em Mação, criada pelo Instituto Politécnico de Tomar, pelo Município de Mação e diversas ONGs) homenageia hoje, 6 de Março, diversas autoridades brasileiras, conferindo-lhes a qualidade de sócios eméritos. Na mesma ocasião, serão assinados diversos protocolos de cooperação entre o Brasil e Portugal, em particular o acordo entre o ITM e o Núcleo de Estudos Negros do Brasil, para a promoção de projectos de formação avançada e museologia naquele País.

           

 

Mação junta Brasil e UNESCO

 

Há vários anos que a política da UNESCO no sector das Humanidades (Arqueologia, Arte, História, Filologia, Filosofia,…) tem vindo a perder importância. Esta realidade foi constatada na reunião do Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas da UNESCO, que se reuniu em Novembro de 2008 na África do Sul e no qual participou Luiz Oosterbeek, representante da arqueologia naquele Conselho e Professor do Instituto Politécnico de Tomar.

Esta realidade está prestes a mudar, graças à intervenção de países como o Brasil ou o Mali, que irão propor na próxima assembleia-geral da UNESCO uma renovada atenção às Humanidades. Com efeito, só uma perspectiva neo-colonial, fortemente recusada pelo Conselho, pode justificar que no novo quadro internacional, marcado pela emergência dos países do hemisfério sul, se possa negar o apoio às Humanidades, que foi tão importante para a afirmação dos chamados “países ricos”.

“Qual o lugar das Humanidades na Sociedade Actual” é o tema da mesa redonda que irá reunir em Mação, hoje, 6 de Março, pelas 14h30, o Presidente do Conselho Internacional, Adama Samassekou (Mali), a Senadora e Presidente de HERITY Itália Tullia Romagnoli Carettonni, a Coordenadora do Parque Nacional da Serra da Capivara, Património da Humanidade, Niède Guidon (Brasil) e o membro do Conselho Executivo da União Internacional de Ciências Pré-Históricas e Proto-Históricas François Djindjian (França), num debate moderado por Luiz Oosterbeek.

Este debate precede os esforços do Conselho e de diversos países, em especial o Brasil, para modificar as orientações da UNESCO. Na sessão participarão, também, diversas autoridades académicas e políticas do Brasil.

 


Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo ¬ Largo Infante D. Henrique ¬ 6120-721 Mação ¬ Tlf: 241571477
Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo
¬ Lg. do Chafariz nº 3, Ap. 32 ¬ 2260-419 V. N. Barquinha ¬ Tlf: 249711209
E-mail: arqueonews.itm.ciaar@gmail.com

www.arqueomacao.tv
http://ciarte.eu 

 

 

 

 

 

 

 

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