Re: [Archport] crítica ao concurso do IGESPAR (15 Arqueólogos)

[Museu Arqueologia <museu.arqueologia.cmoa@gmail.com>]

Quebrando o hábito de não comentar estas notícias, foi com alguma surpresa que vi os termos de abertura do recrutamento.
Creio que todos esperavam que fosse solucionada a situação dos avençados, no entanto, nestes termos os avençados estão, à partida, excluídos do procedimento. Aparentemente, são as novas regras da contratação pública que obrigam à realização de um recrutamento interno antes de ser possível um recrutamento de pessoas que estão fora da função pública. 
Quanto ao resto, desde Janeiro deixou de haver arqueólogos na função pública. Agora há técnicos superiores, que podem ter as habilitações para fazer arqueologia, mas que também podem ser reconvertidos noutra coisa qualquer, dependendo das necessidades de serviço...
Cumprimentos,

João Tiago Tavares

2009/4/16 amvda <amvda@netcabo.pt>

Citando António Tavares:

"....custa a crere e custa a acreditar que Portugal continue a funcionar como sempre funcionou. Razão tinha António Sérgio: "Portugal sofre de um problema de mentalidades..." eu acrescento: há séculos, desde o início da Nacionalidade."

 

É um facto!

Já o D. Sancho I entrou para Rei só por ser filho do Afonso Henriques.

 

 

Falando a sério:

 

Espero que se faça justiça e se reponha a legalidade ao fim de mais de uma década e que todos os avençados sejam admitidos nos quadros do estado.

 

Beijos e abraços

Miguel

 

 

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De: archport-bounces@ci.uc.pt em nome de António Tavares
Enviada: qui 16-04-2009 14:59
Para: archport@ci.uc.pt
Assunto: [Archport] crítica ao concurso do IGESPAR (15 Arqueólogos)

Quanto ao assunto referenciado pelo colega Alexandre Monteiro, e naturalmente não se referindo a ele, de maneira nehuma, mas este tipo de concurso é dos tais que é "feito para dentro". Isto é: quem não fôr "funcionário público " fica e há-de ficar sempre de fora. Foi para esta democracia que eu contribui com impostos ao longo dos últimos 22 anos?

....custa a crere e custa a acreditar que Portugal continue a funcionar como sempre funcionou. Razão tinha António Sérgio: "Portugal sofre de um problema de mentalidades..." eu acrescento: há séculos, desde o início da Nacionalidade.

 

António Tavares

"aquele que o Estado não quer que seja Arqueólogo"

 

Procedimento concursal comum, para constituição de relação jurídica de
emprego público por tempo indeterminado, tendo em vista o
preenchimento de 15 postos de trabalho, da categoria de técnico
superior, da carreira técnica superior (Arqueologia).

 

Aqui:

 

http://dre.pt/pdf2sdip/2009/04/073000000/1528915289.pdf

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António Luís Tavares
Arqueólogo

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