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Pop-Up Landscapes: Uma experiência Cultura
Viva em Mação
É conhecido o impacto dos centros Ciência Viva na promoção do conhecimento
científico.
Em Mação
trabalha-se o conceito de Cultura
Viva, pelo que a ideia passa por
descobrir novas formas de contacto com a Cultura,
através da interactividade.
Os
trabalhos envolvem experiências de arte contemporânea, arqueologia, a
antropologia visual, música e pintura, sendo coordenados pelo Museu Municipal e pelo Instituto Politécnico de
Tomar, trabalhando
em conjunto com uma rede
mais vasta de parcerias europeias, envolvendo instituições em mais de 15
países.
Um dos
trabalhos exploratórios sobre este conceito foi apresentado no
dia 25 de Abril no Instituto Terra e Memória: uma
instalação Pop-Up Landscapes. Pop-Up Landscapes é um
trabalho de investigação intermédia, que explora a construção e as
transformações da paisagem nas suas relações com processos de
interdependência e sobrevivência.
Parte do trabalho da
artista-investigadora-produtora Teresa Dillon (IRE/UK) e desenvolve-se em
colaboração com Pedro Viana do colectivo lok Arquitectura (PT/ES) e o
designer interactivo Tuomo Tammenpää (FI). Um projecto que passará durante o
próximo ano por Espanha, Portugal, Finlândia e Reino Unido.
O Pop-Up
Landscapes desenvolveu-se, durante as duas semanas de residência em Mação, através de três expressões: instalação interactiva de arte pública;
workshops e seminários com os alunos do Mestrado e Doutoramento
IPT/UTAD e da escola EB2+3 de Mação; e modelos e eventos comunitários com
idosos. O objectivo deste trabalho consiste na criação de uma série de instalações interconectadas entre
Portugal, Finlândia e outros países, devidamente adaptadas às condições
específicas de cada lugar, através das quais a paisagem alheia poderá ser
remotamente experienciada.
Tomando
como ponto de partida a tradição da arte de
paisagem como representação, o primeiro protótipo do projecto Pop-Up
Landscapes combina fotografia de paisagem e tecnologia sensorial para criar
uma composição tríptica interactiva, onde impressões fotográficas directas,
específicas de diferentes locais, poderão ser inseridas. Esta composição foi
deixada aberta, entre 25 e 27 de Abril de 2009, à manipulação e ao jogo,
dependendo da posição dos indivíduos na instalação e o número de pessoas que
a experienciaram em simultâneo.
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