No próximo dia 14 de Maio de 2009 (esta quinta-feira) pelas 18 horas, no Museu do Carmo (Largo do Carmo - Lisboa), serão proferidas duas comunicações entituladas:
Estilo, identidade e adaptação: o abrigo de Vale Boi no quadro do Solutrense peninsular João Cascalheira Universidade do Algarve Resumo Sendo um dos poucos contextos com ocupações solutrenses conhecidos na área entre o Levante espanhol e a Estremadura portuguesa, Vale Boi tem-se revelado um elemento crucial na compreensão das características económicas, sociais e tecnológicas das comunidades que habitaram o extremo sudoeste peninsular durante o Último Máximo Glacial (21 000 – 17 000 BP). A presente comunicação pretende focar quais os modos de gestão de recursos e de exploração do território praticados por esses grupos, e como se integram estas opções nas dinâmicas culturais desse período, dando ênfase às ligações e/ou dissociações com populações coetâneas, residentes
noutras regiões da Península Ibérica. Paleotecnologia e funcionalidade lítica durante o Gravetense João Marreiros Universidade do Algarve Resumo A última década de investigações arqueológicas trouxe à luz do dia numerosos dados sobre as comunidades de caçadores-recolectores que durante o Paleolítico habitavam o Algarve, todavia a investigação encontra-se ainda preliminar num território que se adivinha auspicioso. A jazida de Vale Boi, complexo de indubitável importância, pela sua dimensão espacial e arqueológica, ostenta um registo diacrónico rico em sucessivas ocupações: Gravetense, Solutrense, Magdalenense e Neolítico antigo. Para lá das sondagens preliminares registarem a existência de um Gravetense Antigo e Gravetense Final, a escavação da jazida apresentou, no terraço, uma ocupação gravetense marcada por diferentes abordagens tecnológicas, ao qual lhe sucede, marcada pela existência de uma cascalheira em quartzo, uma transição Gravetense-Solutrense. Esta ocupação humana O trabalho tem como base metodológica a análise tecno-tipológica da indústria lítica, procurando remontagens mentais das cadeias operatórias, que aliada à análise funcional permitirá correlacionar diacrónica e sincronicamente ocupações penecontemporâneas da Estremadura portuguesa e Espanha mediterrânea, caracterizando antropologicamente as comunidades aí residentes. Esta acção está inserida na próxima reunião da Secção de Pré-História da Associação de Arqueólogos Portugueses, mas este convite é endereçado a todos o interessados na temática em questão. A entrada é livre. Cumprimentos Pela Secção de Pré-História César Neves - |
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