[Archport] Resp.: Seminário sobre "Mercado Negro", falsificações, e ...
Sobre este assunto, recomendo vivamente a leitura do 'The Medici
Conspiracy: the illicit journey of looted antiquities' do jornalista
Peter Watson e da investigadora Cecilia Todeschini, escrito com base
no raid feito pela polícia ao antiquario Giacomo Medici e à
consequente descoberta de que o mesmo vendera, durante trinta anos,
artefactos pilhados, aos maiores museus do mundo.
Está traduzido em português:
'A Conspiração Medici'
http://www.bertrand.pt/catalogo/detalhes_produto.php?id=97331
Em 14/05/09, Manuel Avó<patricios.alentejanos@gmail.com> escreveu:
> Ora aqui está um curso bem útil para os actores do mercado de antiguidades e
> obras de arte em geral, e profissões com isso relacionadas, tais como
> restauradores, historiadores de arte, antiquários, leiloeiros, conservadores
> museológicos, coleccionadores institucionais e privados, cónegos
> especializados no património diocesano, zeladores de edifícios históricos e
> igrejas, arqueólogos, funcionários do Ministério da Cultura, vereadores com
> o pelouro da cultura, e também especuladores ou investidores em arte.
>
> http://209.85.229.132/search?q=cache:3YZun7F56rgJ:www.lectiva.net/curso-el-mercado-negro-las-falsificaciones-y-el-expolio-del-patrimonio_110502.aspx+expolio+arqueologico&cd=61&hl=es&ct=clnk&gl=es&lr=lang_es
>
> Só é pena que se realize em Madrid no Instituto Superior de Arte, e seja
> exclusivo a quem esteja estabelecido em Espanha (?).
>
> No entanto este modelo espanhol poderia ser inspirador para algum
> estabelecimento de ensino português, já que no nosso país a lacuna deste
> tipo de iniciativas é flagrante no meio a que se devia dirigir, á excepção
> do catálogo de obras de arte roubadas que foi criado pioneiramente em 1997
> pela Polícia Judiciária, e que só esteve activo até 1999, devido ás opções
> estratégicas e tácticas de investigação policial, que optaram por deixar de
> contar a partir dessa data, com a cooperação dos actores do mercado
> português, deixando-os á mercê de redes organizadas de espoliadores
> internacionais.
>
> http://www.geira.pt/novas/vista_especifica.asp?pagina=Publico_17-07-99.htm&valor=3&seccao=Novas&lingua=p&cod=184
>
> http://www.geira.pt/novas/vista_especifica.asp?pagina=DN1_17-07-99.htm&valor=3&seccao=Geira&lingua=p&cod=183
>
> E de seminários dirigidos essencialmente a convidados muito especiais, como
> aquele que ocorreu no Instituto Franco Português em 2004, no final da
> primeira fase da investigação á maior rede internacional de gatunos de
> antiguidades e arte sacra, que opera simultaneamente em Portugal, Espanha e
> França, desde o início da década de noventa.
>
> http://www.paroquias.org/noticias.php?n=4187
>
> Como se pode verificar no modelo espanhol desse curso, alguns dos monitores
> são precisamente alguns dos maiores responsáveis policiais pela prevenção e
> perseguição dessas situações ilícitas, e embora em Espanha presumivelmente
> os policias possam ser remunerados por essas participações, o que presumo
> não ser impossível em Portugal, desde que o façam no seu tempo livre, podiam
> convidar os inspectores da PJ para monotorizarem os cursos, quer fosse a
> nível privado, como a nível oficial, já que a instituição criou, e faz
> participar os seus elementos em outras iniciativas como o programa "SOS
> Aulejo" e "Igreja Segura".
>