Foi apresentado hoje, dia 29 de Junho, às 18 horas, no Palácio Galveias, Estratégias para a Cultura em Lisboa.
http://www.cm-lisboa.pt/?idc=42&idi=42836
“… Estratégias para a Cultura em Lisboa é um documento de participação pública, uma outra forma de pensar e de fixar metas para a cidade, um exercício de democracia participada que queremos para a cidade de Lisboa.”
António Costa – Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
“… Foi dada voz a quem muito tinha para dizer. Os técnicos, dirigentes e administradores – das estruturas municipais de cultura – escutaram com atenção, mas também interrogaram. E, assim, um exercício de auscultação pública transformou-se num exercício de democracia interna, tão raro quanto desejado.
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É sobre este diagnóstico da realidade da cultura em Lisboa que emerge uma visão estratégica, coerente, dos seus traços distintivos: uma Lisboa, capital aberta, cidade central e cosmopolita, com vocação internacional; de trânsitos e fluxos, entre culturas, entre espaços, entre tempos, uma cidade de viagens.”
Rosalia Vargas – Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa
Trabalho promovido pela vereadora Rosalia Vargas, elaborado por uma vasta equipa técnica do Dinâmica/ISCTE, coordenada por Pedro Costa, e com o apoio de uma equipa de consultores, leva-nos a um conjunto de 30 medidas, “acções concretas e definidas, realizáveis, na sua maioria, no quadro das competências actuais e das responsabilidades correntes do pelouro da cultura.”
Propõe ainda 14 projectos que “são programas transversais mais estruturados (…) que têm maior poder catalisador e maior potencial de demonstração e mobilização.”
Numa primeira abordagem afigura-se uma obra de referência para as questões patrimoniais e culturais, sobre as quais muitos dos nossos dirigentes, se deveriam debruçar profundamente, antes de assumirem determinadas posições, num total mutismo selectivo.
Como este trabalho, agora trazido a público, refere, um “aparente dinamismo da cidade em termos de oferta museológica não deixa de revelar, apesar de tudo, alguma desorientação e falta de planeamento estratégico, seja por parte da autarquia, seja por parte do governo central, seja ainda devido à falta de articulação entre estes. O diagnóstico que emergiu da análise deste sector é especialmente gravoso, em resultado da referida falta de planeamento estratégico e articulação, mas também dos limitados recursos financeiros com que todos os museus se debatem. A questão da atribuição de autonomia financeira dos museus é algo que recorrentemente está em cima da mesa, como possível contributo para a resolução de algumas dessas limitações.”
Edição da Câmara Municipal de Lisboa – Pelouro da Cultura
ISBN 978-989-96300-0-0
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