[Archport] Enterremos definitivamente a provocação sem rosto

[Manuel Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>]

Caros Amigos.

 

Reporto-me à divulgação do infeliz e inoportuno documento endereçado por BBDO e aos comentários que me precederam.

Eu tenho, de forma sequente e, penso, consequente, colocado sistematicamente algumas questões que penso relevantes, relacionadas com o futuro da integração profissional dos futuros arqueólogos. Ao fazê-lo, fi-lo sempre na convicção de que, tanto a actividade profissional como cultural na área da arqueologia e outras associadas aos horizonte de intervenção disciplinar da FLUL, não só têm futuro, como serão, após porventura reequacionadas várias questões, indispensáveis a um futuro melhor e mais qualificado.

Tenho procurado, através de várias vias, ter acesso ao dito programa de estágios da BBDO e não consegui ainda enxergá-lo.

Partilho as manifestações de indignação anteriormente expressas e tenho a fé inabalável de que quem quer que seja que queira celebrar o funeral da arqueologia e dos arqueólogos, talvez esteja a antever o seu próprio.

Proponho à FLUL que interpele formalmente, ou judicialmente, a BBDO. Penso, também, que pode tratar-se de uma manipulação cibernáutica, então a BBDO deverá comunicá-lo publicamente.

Os Caros Amigos não imaginam a quantidade de mensagens do género que recebo, procedentes dos mais variados endereços mesmo institucionais. Aprendi já distinguir.

A Internet é hoje um instrumento cultural e social estratégico que não pode ser questionado em referência aos abusos e ilícitos usos. Com a experiência vamos conseguindo identificar as manipulações.

É de resto por isso que continuo a defender que um interveniente em ambiente cibernáutico se deve apresentar devidamente identificado. Caso contrário deve ser por nós erradicado. Temos os meios para o fazer.

É possível que este país e esta Nação não matem ninguém, mas que hajam por aí alguns ansiosos por decapitá-la, para irem de férias e a banhos mais depressa. Fazem-me lembrar os antigos pretores romanos que aqui sucessivamente invernaram durante o Verão.

Deixemos aquele monumento epigráfico funerário de reserva. Em qualquer altura, basta rasurar e alterar o texto.

Viva o humor. Saibamos distinguir o humor da infâmia.

 

Manuel

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Manuel de Castro Nunes