[Archport] Tesouros submersos à espera de verbas para serem resgatados
Jornal do Algarve, 10.09.09
Tesouros submersos à espera de verbas para serem resgatados
A costa algarvia tem escondidos nas profundezas dos seus mares alguns dos maiores tesouros, em termos de património cultural. Segundo relatórios do CNANS (Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática) - entretanto extinto e substituído pelo DANS (Divisão Nacional de Arqueologia Subaquática) -, existem nos mares algarvios cerca de 400 registos de embarcações submersas.
O estuário do rio Arade é rico em achados arqueológicos que, ao longo dos anos, têm vindo a ser recolhidos por arqueólogos credenciados, que têm reunido um espólio muito valioso. Para muitos especialistas, o Algarve é mesmo considerado actualmente “um dos campos mais interessantes e privilegiados da arqueologia subaquática”.
De acordo com estes dados, foi criado em 2001 o projecto ProArade (programa para o Rio Arade), cujas campanhas arqueológicas eram realizadas todos os verões, com base em descrições bibliográficas elaboradas a partir de conhecimentos transmitidos por anteriores mergulhadores.
Durante os anos de realização do ProArade, que durou entre 2001 e 2004, o GEO (Grupo de Estudos Oceânicos) trouxe à tona da água centenas de artefactos deixados por outros povos, uma verdadeira relíquia cultural. Mas arqueólogos e mergulhadores viram-se forçados a abandonar as suas buscas, quando foram cortados os apoios financeiros.
(veja reportagem completa na edição de papel do Jornal do Algarve a 10.09.09)
http://jornaldoalgarve.pt/artigos.aspx?id=11410