[Archport] Workshop dá a conhecer prospecção arqueológica na Quinta do Côvo
Workshop dá a conhecer prospecção arqueológica na Quinta do Côvo -
Oliveira de Azeméis
A Associação Portuguesa de Arqueólogos (APA) é a parceira do workshop
de dois dias que a câmara de Oliveira de Azeméis promove no mês de
Novembro.
«A iniciativa vai servir para apresentar os resultados dos trabalhos
de prospecção geofísica realizados na Quinta do Covo com o objectivo
de determinar se ainda existem vestígios arqueológicos da fábrica de
vidro», refere a organização.
A iniciativa, que tem ainda como parceiros a Universidade de Aveiro e
a Faculdade de Engenharia do Porto, destina-se a dois grupos de
público, um direccionado para arqueólogos e estudantes, e o outro para
a população.
«Ao primeiro grupo interessarão as sessões sobre a aplicação de
métodos de prospecção geofísica aplicada à arqueologia e ao segundo
uma sessão aberta a todos sobre a história do vidro e algumas
particularidades da indústria vidreira», sublinham os organizadores.
O workshop «Prospecção geofísica e arqueologia – A fábrica de vidro do
Covo» realiza-se nos dias 20 e 21 de Novembro abordando dois momentos
diferentes: «As técnicas de prospecção do subsolo não destrutivas
aplicáveis à arqueologia» e «A historia e património da indústria
vidreira».
A primeira sessão tem como público-alvo arqueólogos, estudantes,
engenheiros da área das geociências e interessados na preservação do
património industrial e na tecnologia de fabrico do vidro.
A segunda, e última sessão, vai discutir a história da indústria
vidreira em Portugal, reflectir sobre o papel da investigação
arqueológica na compreensão das tecnologias de fabrico do vidro e
avaliar ainda a importância do património industrial vidreiro na
memória colectiva.
Os trabalhos estão limitados a um máximo de 50 participantes.
O concelho de Oliveira de Azeméis está ligado à história vidreira
nacional pela razão dali terem nascido as primeiras fábricas de vidro
do país.
O Centro Vidreiro do Norte de Portugal foi a última unidade a laborar
desde que em meados do século XV começou a laborar, em Oliveira de
Azeméis, a primeira indústria de vidro do país – a Fábrica do Covo.