Monumentos megalíticos, antroponímia alentejana medieval e burguesia sineense são algumas das temáticas do 2.º Encontro de História do Alentejo Litoral, onde mais de 30 oradores “viajam” no sábado e no domingo entre o neolítico e a época contemporânea.
Sexta, 27/11/2009
São mais de 25 as comunicações sobre o Alentejo litoral a ser apresentadas sábado e domingo por historiadores, arqueólogos e estudiosos, distribuídas por três mesas, uma dedicada à Arqueologia, outra à História Medieval e Moderna e ainda outra à História Contemporânea.
“Há três apresentações simultâneas e isso permite que as pessoas e os participantes, em função das suas áreas de interesse e dos próprios temas das comunicações, possam circular”, disse hoje à Lusa o presidente do Centro Cultural Emmerico Nunes, entidade organizadora da iniciativa.
O 2.º Encontro de História do Alentejo Litoral decorre em Sines, entre duas salas do Centro Cultural Emmerico Nunes e a Capela da Misericórdia, cedida pela Câmara Municipal de Sines, edifícios “vizinhos” do Castelo da cidade. “É um espaço muito próximo do ‘miolo’ do centro histórico de Sines e facilitará esta circulação das pessoas de mesa para mesa, de comunicação para comunicação”, explicou João Madeira.
A 2.ª edição da iniciativa pretende voltar a ser, segundo o responsável pela organização, “um espaço de encontro, de reunião e de congregação de investigadores, tenham ou não formação académica”. “Não estamos a falar de um encontro de história medieval, nem de história contemporânea, estamos a falar de um encontro de história que vai desde a arqueologia até ao período contemporâneo e ainda tem uma vertente que se preocupa com os aspectos do património cultural”, destacou.
O também historiador local acredita que o Encontro de História do Alentejo Litoral “pode continuar a ser um espaço fecundo, no sentido de fazer avançar o conhecimento histórico sobre a região”. “O âmbito deste encontro é relativamente inédito ao nível do próprio país”, considerou João Madeira, explicando que “não trabalha nem na base de uma grande região, nem na base mais micro de um único concelho”.
A iniciativa, que decorreu pela primeira vez em Outubro do ano passado, não tem “um público próprio”, podendo participar “desde professores a agentes culturais distintos” e “até elementos da própria população, que têm interesse sobre estes temas da história local”.
Apesar de ter decorrido já o período de inscrições, João Madeira sublinhou que este é um encontro de “porta aberta”, pelo que há a expectativa de que as pessoas “não tenham receio de entrar, de se sentar e de usar da palavra no período de debate”. “Não é um encontro para estudiosos, para uma espécie de elite intelectual, é uma coisa para toda a gente”, concluiu.
O 2.º Encontro de História do Alentejo Litoral começa sábado, pelas 10h30, e prolonga-se até domingo, encerrando com uma visita guiada a Porto Covo e ao Forte do Pessegueiro, a partir das 15 horas.
Por Lusa, 27/11/09
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