Diz o meucaro amigo Tenente Valentim e muito bem
“Logo
em 1505 parte para a Índia numa armada comandada por D. Francisco de Almeida.
Nos mares do Índico permanecerá oito anos. Acompanha Diogo Lopes Sequeira a
Malaca em 1509, naufragando no regresso; participa na conquista de Goa ao lado
de Afonso de Albuquerque no ano de 1510; no ano seguinte faz parte do
contingente, também liderado por Afonso de Albuquerque, que toma a estratégica
cidade de Malaca. Entretanto, ainda no Oriente, estabelece uma relação muito próxima
com Francisco Serrão, que veio a ser o feitor das ricas ilhas das Molucas.
Através desta amizade e, posteriormente, duma troca epistolar regular tem
acesso a informações preciosas, de âmbito cartográfico e geográfico, acerca da
localização daquelas ilhas, onde abundavam as especiarias. De volta a Lisboa,
em 1513, incorpora nesse mesmo ano as forças que sob o comando de D. Jaime,
Duque de Bragança, tomam a praça marroquina de Azamor. Responsável pelos
despojos da conquista, é acusado da forma pouco clara como repartiu as "presas".”
Portando
os conhecimentos e a experiência adquiridos nada valem???
De: archport-bounces@ci.uc.pt
[mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de Paulo Monteiro
Enviada: sexta-feira, 1 de Janeiro de 2010 16:01
Para: v.m.borges@netcabo.pt; jde@fl.uc.pt
Cc: museum@ci.uc.pt; histport@ml.ci.uc.pt; Archport@ci.uc.pt
Assunto: [Archport] Res: Re: Biblioteca digital mundial
Magalhães
até poderia ser português mas não vejo grandes razões para incensar alguém que,
mais do que morrer na praia, morreu a meio da viagem.
Por outro lado, os capitais e os navios da primeira viagem de circum-navegação
eram castelhanos (e alemães, de augsburgo e nuremberga), por isso menos razão
vejo para reclamar um qualquer motivo de orgulho nacional par nos colarmos de
modo serôdio a esta viagem.
Finalmente, se passado é passado, muito há que fazer no presente: apoiar, por
exemplo, o estudo da "nossa" nau na Namibia - mas, até aí, temo bem
que a mensagem seja mais levar uma carta a Garcia do que uma mensagem de
esperança...
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Sent from my BlackBerry Wireless Handheld
De:
archport-bounces@ci.uc.pt
Para: 'José d'Encarnação'
Cc: museum ; archport ; histport
Enviada em: Fri Jan 01 14:42:46 2010
Assunto: Re: [Archport] Biblioteca digital mundial
Belo presente de Ano Novo!. Obrigado!
A propósito, desejo a tod@s um óptimo ano.
O acesso a bibliotecas digitais online, abertas e gratuitas é
uma enorme conquista cultural da humanidade. Permite-nos ter acesso directo,
imediato, das nossas casas, a tesouros culturais, e só desejo que as bibliotecas
e centros de documentação nacionais, apesar de terem de lutar contra a
conjuntura actual desfavorável, colaborem sem reservas nesta “publicação”
mundial e marquem a nossa presença.
Infelizmente, se entrarem por “Espanha” encontrarão o “Diário da
Viagem de Magalhães” (referido aliás na mensagem) que está classificado como
“Espanha” “Itália” “Mundo” Filipinas” ... e não tem uma entrada por “Portugal”.
Mas se abrirem (com o excelente visualizador) na pág. 13 linha 3 e na pág. 14
linha 11 lerão claramente (apesar das imagens terem baixa resolução – outros
docs têm resolução bem maior) nessas duas primeiras páginas de texto a
indicação da nacionalidade portuguesa de Fernão de Magalhães...
Das 50 entradas com referência a Portugal, nenhuma tem origem na
colaboração nacional – nenhuma biblioteca referida é portuguesa... Felizmente
há Brasil, para defender e divulgar a língua e a cultura lusas!
Há 13 entradas pelo menu, mas 50 pela “pesquisa”, pela palavra
Portugal. Há muitos outros documentos portugueses, mas referenciados por
Angola, Moçambique, etc. a grande maioria da Biblioteca Nacional do Brasil.
Estive lá este ano, bem como no Gabinete Português de Leitura, e a preservação
e defesa da língua portuguesa é de facto hoje essencialmente feita pelos países
de expressão lusa, principalmente o Brasil, mas Timor, tão longe, também
nos dá uma lição de portugalidade...
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silencio hostil,
O mar universal e a saudade.
Mas a chama, que a vida em nós creou,
Se ainda ha vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a occultou:
A mão do vento póde erguel-a ainda.
Dá o sopro, a aragem – ou desgraça ou
ancia-,
Com que a chamma do exforço se remoça,
E outra vez conquistemos a Distancia –
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
Abraços,
VMB
PS –
da edição “clonada” da Mensagem, recentemente lançada pela Guimarães Editora e
exclusiva da FNAC, e que é preciosa.
From:
archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] On Behalf Of José
d'Encarnação
Sent: sexta-feira, 1 de Janeiro de 2010 12:49
To: museum; archport; histport
Subject: [Archport] Biblioteca digital mundial
Divulgo tal como recebi, porque se me afigura de todo o interesse.
Perdoe-me se não tento uma formatação adequada; mas creio que está
compreensível.
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BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL DA UNESCO (UMA JÓIA)
Www.wdl.org
Olá
Envio-vos o que considero, sem dúvida, o arquivo CULTURAL mais importante
que recebi!!! A NOTÍCIA DO LANÇAMENTO NA INTERNET
DA WDL..... A BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL. QUE PRESENTE DA UNESCO
PARA A HUMANIDADE INTEIRA !!!! especialmente para OS JOVENS
Já está disponível na Internet, através do sítio www.wdl.org É uma notícia
QUE NÃO SÓ VALE A PENA REENVIAR MAS SIM É UM DEVER
ÉTICO, FAZÊ-LO!!
Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os
tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas
as bibliotecas do planeta.
Tem, sobre tudo, carácter patrimonial" , antecipou ontem
em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projecto impulsionado pela UNESCO
e outras 32 instituições.
A BDM não oferecerá documentos correntes , a não ser "com
valor de património, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas
do mundo em idiomas diferentes: árabe, chinês, inglês, francês,
russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50
idiomas".
Entre os documentos mais antigos há alguns códices precolombianos, graças
à contribuição do México, e os primeiros mapas da
América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em
1562", explicou Abid.
Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado
no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso
da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção
do MeninoJesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando
o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas;
a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas
da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo,
do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia
Fácil de navegar Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação
do seu conteúdo e seu significado. . Os documentos
foram escaneados e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem
em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS
A
biblioteca começa com 1200 documentos, mas foi pensada para
receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias
e ilustrações.
Como se acessa ao sítio global
Embora seja apresentado oficialmente hoje na sede da UNESCO, em Paris,
a Biblioteca Digital Mundial já está disponível na
Internet, através do sítio www.wdl.org .
O acesso é gratuito e os usuários podem ingressar directamente
pela Web , sem necessidade de se
registarem Quando a gente faz clique sobre o endereço www.wdl.org , tem a sensação
de tocar com as mãos a história universal do conhecimento.
Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas,
tipo de documento e instituição. O sistema propõe
as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo,espanhol
e português). Os documentos, por sua parte, foram escaneados
na sua língua original. Desse modo, é possível,
por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido
em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840.
Com um simples
clique, podem-se passar as páginas de um livro,aproximar ou afastar
os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição
das imagens permite uma leitura cómoda e
minuciosa.
Entre as jóias que contem no momento a BDM está a Declaração
de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições
de numerosos países; um texto japonês do século XVI
considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de Lafontaine, o primeiro livro
publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas
rupestres africanas que datam de 8.000 A.C..
Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas:
América Latina e Médio Oriente. Isso deve-se à activa participação
da Biblioteca Nacional do Brasil, a biblioteca Alexandrina do
Egipto e a Universidade Rei Abdulá da Arábia Saudita.
A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização
da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e actualmente
contém 11 milhões de documentos em linha.
Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada
a investigadores, professores e alunos. Mas a importância que
reveste esse sítio vai muito além da incitação ao estudo das
novas gerações que vivem num mundo áudio-visual. Este projecto tampouco é um
simples compêndio de história em linha: é a possibilidade de aceder, intimamente
e sem limite de tempo, ao exemplar sem preço, inabordável, único,
que cada um alguma vez sonhou conhecer.
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