Como membro da
Real Academia de la Historia (desde 17-12-1999), é com todo o gosto que veiculo
a informação que me chegou de que fora recentemente admitido também, como membro
correspondente, o Doutor João Luís Cardoso. - J. d'E.
Por proposta subscrita pelos
Professores Doutores M. Almagro Gorbea, Gomez Moreno e J. M. Blázquez, foi
eleito Académico Correspondente da Real Academia de la Historia, de Madrid, o
Professor Doutor João Luís Cardoso, Professor Catedrático de Pré-História e
Arqueologia da Universidade Aberta (Lisboa), tornando-se assim o primeiro
pré-historiador português das últimas décadas a integrar aquela prestigiada
Academia. O novo Académico possui um vasto
currículo científico, com mais de 430 títulos publicados em revistas
cientíificas tanto portuguesas como de Espanha, França, Itália, Reino Unido e
Alemanha, além de cerca de uma dezena e meia de livros, destacando-se os
trabalhos arqueológicos que realizou no povoado calcolítico de Leceia (Oeiras),
durante vinte anos, bem como, mais recentemente, os projectos de investigação
sobre o megalitisimo da Beira Interior e de Arqueologia regional, desenvolvidos
na região de Lisboa e no Alto Algarve Oriental, envolvendo estações de diversas
épocas e características. Entre as instituições científicas e culturais a que pertence, é Académico de Número da Academia Portuguesa da História desde 2001 e membro do seu Conselho Académico desde 2005 e Presidente da Secção de Arqueologia da Sociedade de Geografia de Lisboa. Ao longo da sua carreira científica
foi distinguido com diversos prémios: Prémio Professor Carlos Teixeira
(1995), atribuído pela Academia das Ciências de Lisboa à sua tese de
doutoramento; e os Prémios Possidónio Laranjo Coelho (1998), Aboim Sande Lemos
(2001, 2002), Pedro Cunha e Serra (2004) e Joaquim Veríssimo Serrão (2007)
atribuídos pela Academia Portuguesa da História a obras da especialidade de que
foi autor. Destaca-se, ainda, a direcção, desde
a sua fundação, em 1988, do Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de
Oeiras, serviço da Câmara Municipal de Oeiras, e da revista ?Estudos
Arqueológicos de Oeiras?, com dezoito volumes publicados anualmente desde 1991,
revista cuja projecção nacional e internacional, granjeada mercê da colaboração
obtida e da qualidade científica alcançada, a tornam, sem dúvida, numa das
publicações arqueológicas de referência em Portugal.
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