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[Archport] FW: RESPEITO PELA CLASSE ARQUEOLÓGICA

To :   Archport Archport <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] FW: RESPEITO PELA CLASSE ARQUEOLÓGICA
From :   Jorge Feio <jorgefeio77@hotmail.com>
Date :   Thu, 28 Jan 2010 15:49:44 +0000




From: jorgefeio77@hotmail.com
To: jponce.jponce@gmail.com
Subject: RE: RESPEITO PELA CLASSE ARQUEOLÓGICA
Date: Thu, 28 Jan 2010 15:48:59 +0000

Caro Colega

Concordo com tudo o que escreveu e por isso é que acho que estes casos devem ser todos denunciados. Penso que a arqueóloga que referenciou trabalhou na antiga Geoarque e só fez porcaria.

Mas adiante.


Fiquei feliz por ter conseguido alertar a consciência dos colegas e penso que deveremos começar a fazer pressão sobre os decisores, que, por por muita experiência académica que tenham, não se encontram no terreno e não conhecem bem a realidade.

Erros técnicos todos cometemos. Atrasos com relatórios, todos temos também. Agora falta de ética e de moral é que não podemos ter. Nunca!

Não tenciono promover uma guerra cerrada entre arqueólogos. Penso é que, de uma vez por todas, deveremos assumir o que somos e reivindicar os nossos direitos, avançando para uma Ordem, para um Sindicato, ou para as duas. Desejo que os arqueólogos se façam sentir a uma só voz.

Lembremo-nos do que se passou com o Côa! Não conseguimos salvar todo aquele conjunto impressionante de Arte Rupestre? No Alqueva não se tem feito um trabalho notável de registo e escavação de centenas e centenas de sítios?

Não podemos é baixar os braços! Temos de lutar, temos de denunciar o que nos fazem (o Público, o Correio da Manhã, os jornais regionais são óptimos para isso).

Temos também de aprender com os erros e melhorar a nossa prestação diariamente.

Temos de ter pensamento positivo e remar para o mesmo lado, o que, como sabe, não acontece porque existem ainda muitas quintas e condados. Mas essas quintas e condados não duram para sempre.

Um abraço

Jorge Feio


Date: Thu, 28 Jan 2010 14:41:34 +0000
Subject: RESPEITO PELA CLASSE ARQUEOLÓGICA
From: jponce.jponce@gmail.com
To: jorgefeio77@hotmail.com

Para todos os colegas
 
Caro Colega
a propósito da sua denuncia / desabafo, entristesse-me cada vez mais o curso que tirei arqueologia, e que por razões identicas à referda , tive que deixar de exercer a actividade que tanto gozo me dava e enveredar por outro caminho que também não tem sido fácil.
o oportunismo e a exploraçãp cada vez mais estão  presentes, servindo-se do termo CRISE, para alguns claro.

É triste o que está a acontecer no mundo da arqueologia que é tão pequeno. Concordo e apoio inteiramente  as suas palavras e todos os outros colegas.
A propósito destas lamentáveis situações aproveito para expor outro  caso que em nada dignifica a nossa classe e a actividade exercida.
Foi recentemente criada uma nova firma da arqueologia designada por ArchBiz, que é Gerida pela  Margarida Monteiro. Esta firma tem como sócios, para além da referida arqueóloga uma outra firma,  de Estudos de Impacte Ambiental a Amb & Veritas.
Apesar de ter sido criada durante o ano de 2009 é interessante constatar do currículo apresentado pela ArchBiz  trabalhos realizados em anos anteriores pela  empresa Amb & Veritras.
Não só se trata de um claro apropriamento e valorização curricular, de uma firma que ainda pouco executou, como infringe todas as normas éticas. A título de exemplo, dou apenas um caso onde eu próprio trabalhei, que foi a escavação arqueológica do Castro do Vieito, trabalho realizado em 2007 no âmbito de uma concessão rodoviária e por esta adjudicada à Amb & Veritas, mas que agora e miraculosamente, faz parte do currículo da ArchBiz. Imaginem ,esta empresa a apresentar no seu curriculum acompanhamentos de obra  e outros trabalhos realizados pela empresa Amb & Veritras desde 2001. Tendo esta sido criada somente em 2009.  Gato escondido com o rabo de fora, o que demonstra claramente a sociedade em que ambas estão envolvidas, mas isto ainda é o mal menor.
Mas pior, é que a Amb & Veritas está a pedir propostas a diversas empresas de arqueologia, e também a arqueólogo em nome individual , com o único objectivo de obter dados que possibilitem uma melhor adequação dos valores constantes das propostas da sua firma associada ArchBiz a qual tem como responsável, e sócia  a Margarida Monteiro, sendo que ambas as empresas ocupam um espaço comum no Centro Cívico de Carnaxide.
Nós sabemos que hoje em dia  para algumas pessoas vale efectivamente tudo, mas descer tão baixo nunca achei possível, tanto mais que a  pessoa em  questão já trabalha neste ramo à diversos anos o que por si só lhe dá uma responsabilidade acrescida, não deveria pactuar com situações destas, para entrar no mercado  concorrencial, e muito menos utilizar um curriculum fraudulento.
Esta criatura não pára, tenta furar por tudo o que é sítio á procura de trabalhos, executando-os a qualquer preço. Os valores apresentados para  acompanhamento de obras são ridículos. daí aparecerem  situações como as que estão a ser apresentadas pelos colegas, para discussão.
Para além do mais as verbas que nos propõem para a realização dos trabalhos são  na realidade vergonhosas, somos uma classe de profissionais especializados, não somos operários, com todo o respeito que nos merecem.
Tenham em atenção que os pagamentos também nunca são feitos nos prazos acordados, antes pelo contrário.
Fica aqui esta informação apelando a todos (empresas de arqueologia e arqueólogos  em nome individual), pois apenas nos ficava bem, o declínio generalizado à participação em trabalhos destas firmas. Por outro lado devemos refutar os valores inflacionados oferecidos aos arqueólogos, 800,00€ ? nem uma empregada doméstica ganha esse valor. Nós Arqueólogos temos que nos unir, lutar pela nossa estabilidade e credibilidade e não pactuar em situações desta natureza. Devia ser criada e aprovada uma tabela de honorários e ninguém trabalhar por valores inferiores.Pois só assim os empreiteiros, projectistas e empresas de arqueologia eram obrigados a aumentar o valor das propostas e pagar melhores ordenados. Enquanto isso não acontecer, e muitos colegas aceitarem os valores propostos, continuamos a ser aquela classe que os empreiteiros e projectistas olham de lado, como mão de obra barata, que só servimos pra desenrascar os trabalhos por vezes mal executados pelos arquelogos inesperientes, mas que se contenham com uns trocos. 
Informo que enviei ontem 2 vezez este comentário para o Archpor, mas o mesmo não foi divulgado, não sei se por falar em nomes em concreto ?? ou fazem a filtragem da informação, ou se foi mal enviado.
Deixo ao critério do colega se o pretende enviar ou filtrar o seu conteudo e ser mais suave. Deveras reconheço que sou terra a terra.
Um abraço
José Ponce
 


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