Escolher Arqueologia para profissão, não é escolher uma profissão!! É escolher um modo de vida...É uma forma de amor...e esta forma de amor tem de ser muito maior por parte da nossa família, pois é graças ao amor da familia que nos podemos dar ao luxo de continuar a perseguir um intento pessoal que com o passar dos anos se revela pouco frutuoso economicamente e nada estável, dada, muitas vezes, a completa ausência de vida pessoal...
Se for emocional continuo a tentar trabalhar em Arquelogia
Se for racional mudo de vida!
Este pragmatismo tem rasteira..
Neste momento, a arqueologia pede-me tudo...e não me dá nada!
Considerando o desiquilíbrio da equação, é aqui que abandono a arquelogia...arranjei trabalho na worten.
Poderei ser contestado pela minha rendição...não me preocupa! O que me preocupa é a minha família e o preço que a faço pagar pelas minhas escolhas.
Como dizia o Pessoa " romantismo sim, mas devagar"
Quem me conhece minimamente bem, sabe que não sou de desistir. Pois bem, não desisti...só que se tornou incomportável viver romanticamente..."a cavalaria não se rende, dá meia volta e avança". Preciso de um ordenado ao fim do mês.
Resta-me desejar-vos boa sorte!
Diogo Oliveira,
filho da Manuela e do Marques
d'um canto escondido no Minho.