Jornadas vão analisar, no
próximo dia 23 de Abril, investigações arqueológicas desenvolvidas no
Cabeço das Fráguas.
Esta iniciativa, promovida pelo
Instituto Arqueológico Alemão de Madrid, em colaboração com o Museu da
Guarda e o Centro de Estudos Ibéricos, pretende analisar aquele santuário
em função dos novos dados obtidos e enquadrá-lo no seu contexto regional,
cronológico e temático.
De referir que este encontro, de carácter interdisciplinar, coincide com a
exposição que está patente no museu, até 31 de Maio, organizada pelo
Instituto Arqueológico Alemão e pelo Museu da Guarda.
Esta mostra apresenta pela
primeira vez ao público o molde da inscrição rupestre em língua lusitana
identificada no local, que salvaguarda esse importante texto epigráfico e
facilita o seu acesso, até agora difícil, a investigadores e eruditos.
Com o processo de moldagem que
foi concretizado no passado ano, os trabalhos arqueológicos em curso desde
2006 no Cabeço das Fráguas (localizado nas proximidades da freguesia de
Benespera, Guarda) entraram numa nova fase e deixaram um eminente
contributo para um maior conhecimento da referida inscrição rupestre
divulgada, pela primeira vez, em 1943 pelo General João de Almeida e
publicada, em 1956, pelo arqueólogo guardense Adriano Vasco Rodrigues.
De acordo com informação do
Museu da Guarda, tratou-se da “primeira vez que esta inscrição, já
famosa no meio científico europeu, foi reproduzida fielmente à escala
natural com recurso à avançada tecnologia de LaserScan”.
No decorrer da jornada
científica que terá lugar do próximo dia 23 de Abril, irão intervir João
Senna-Martinez, Amílcar Guerra, Vitor Pereira, Fernando Patrício Curado e
Manuel Salinas de Frias. O programa inclui ainda, no período da tarde,
comunicações de Michael Koch, Blanca Prósper e Jurgen Utermann. Esta
jornada decorre no auditório do Museu da Guarda.
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