Em poucos meses de governação a Ministra da Cultura, para além dos problemas herdados, criou outros em múltiplas frentes. Apressadamente e de forma rocambolesca, a fim de abortar o impacto da audição, tentou resolver a injustiça que se abateu sobre as Artes. Entretanto subsistem graves problemas no domínio do Património, dos Museus e das Fundações, questões mais complexas que não se resolvem com generosidades financeiras.
Tudo seria diferente se a equipa ministerial dialogasse a priori com as diversas entidades, de forma séria, acordando as soluções adequadas. Num país em crise, há vantagem na cooperação de todos, a começar pelos membros do Governo. Também o estilo de elementos recentemente nomeados para a Direcção de institutos públicos no sector da Cultura em nada ajuda a um ambiente de tranquilidade e diálogo. Haja bom senso.
Amanhã a Ministra da Cultura estará no Parlamento perante uma Comissão formada por deputados bem informados e que pretendem respostas concretas. Os portugueses não se podem alhear dos assuntos pendentes e da vida política. Estou convencido que todos estão dispostos a ajudar o Governo, desde que este assim o queira.
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