João Pereira escreve neste Fórum: “E por não chegar aos 300 mil já se podia fazer a barragem do Côa? A perda das gravuras do Guadiana (da bacia do) é culpa de quem deixou que isso acontecesse.” Não, a questão não é essa. A questão é de saber se num pais pobre como o nosso devemos exigir ai cidadão que pague um museu para que uns poucos investiguem, ou em alternativa deixar isso para mais tarde conservando as gravuras debaixo de água e construindo uma outra infra-estrutura que evitaria a importação de energia e levaria á redução de CO2 (e consequentemente à redução das pesadas multas). A questão é financeira e não cultural, sejamos claros. E não há lóbi da classe que consiga alterar isso. Às vezes a política faz um jeito aos lobistas, mas à custa de todos nós o “Zé pagante”. Já a minha bisavó dizia: se não tens dinheiro, não tens vícios; quando tiveres dinheiro já poderás tê-los ! Como escreveu Alexandre Monteiro neste Fórum: “As gravuras do Guadiana não se "perderam". Ficaram, apenas, menos acessíveis. Faz-me espécie - sempre me fez, desde que este argumento veio à tona desde o Côa - cientistas virem a público dizer que a submersão destrói contextos arqueológicos quando existem estudos de longa duração que apontam exactamente para o contrário.” Cumprimentos Ricardo Charters d’Azevedo |
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